Vocacionado para o social, setor de seguros se destaca na agenda ESG

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Empresas de todos os setores e portes estão seguindo os pilares do conceito ESG, por questões de sobrevivência e competitividade. E o mercado de seguros, que naturalmente possui uma função de proteção social, vem ganhando destaque nesta atuação.

 

A sigla para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança, em tradução) chegou para mostrar que as companhias devem enxergar além do lucro, buscar ações para cuidar do meio ambiente, ter responsabilidade social e adotar melhores práticas de governança. Segundo um estudo realizado pelo The Boston Consulting Group (BCG), as que têm boas práticas nesses campos apresentam resultados melhores ao longo do tempo, e o conceito também pode ser critério de escolha dos investidores.

 

Environmental (Ambiental) – Como a empresa reduz o impacto ambiental e se preocupa com questões como aquecimento global e emissão de carbono; eficiência energética; gestão de resíduos; poluição e recursos naturais.

 

Social (Social) – Como a empresa respeita os seus parceiros: clientes, colaboradores e funcionários. Os temas envolvidos nesta pauta são inclusão e diversidade; direitos humanos; engajamento dos funcionários; privacidade e proteção de dados; políticas e relações de trabalho; relações com comunidades e treinamento da força de trabalho.

 

Governance (Governança) – Como a companhia adota as melhores práticas de gestão corporativa. Como diversidade no conselho; ética e transparência; estrutura dos comitês de auditoria e fiscal; e política de remuneração da alta administração; canal de denúncias.

 

Inúmeros estudos indicam que empresas com atributos de sustentabilidade levam a uma performance superior ao longo do tempo, e aumenta a busca por investimentos que gerem rentabilidade associada à impacto positivo no mundo. A pandemia evidenciou os assuntos socioambientais e as questões climáticas sempre foram prioritárias dentro do mercado de seguros, pelo alto impacto que pode sofrer com o avanço de crises do meio ambiente.

 

As práticas sustentáveis são uma forma de garantir que o mundo e os negócios tenham continuidade, então o mercado de seguros, que trabalha com prevenção de perdas para perenidade de projetos, deve ser protagonista também nesta área. A popularização das práticas ESG está ligada ao comportamento das novas gerações, que além do lucro, importam-se também com questões que incluem todo o processo dos diferentes players, isto é, têm preocupação com políticas de transparência, de meio ambiente, de direitos humanos, entre outros aspectos.

 

A SulAmérica, por exemplo, iniciou a integração da sustentabilidade à estratégia há mais de uma década, orientada por compromissos como os Princípios para o Investimento Responsável (PRI), os Princípios para Sustentabilidade em Seguros (PSI) e o Pacto Global da ONU. Hoje, aplicas as práticas ESG em sua jornada digital, no desenvolvimento de produtos e serviços, a fim de gerar impacto positivo para todo o ecossistema.

 

A filosofia “Good Company”, disseminada pelo Grupo Tokio Marine em todas as suas subsidiárias, se traduz em uma forma única, responsável e sustentável de conduzir os negócios e de fazer a diferença nas comunidades nas quais atua.  No Brasil, a Tokio Marine já desenvolve muitas práticas ESG e conta com uma agenda a ser ampliada de forma significativa nos próximos anos. Com o objetivo de compilar, propor e disseminar boas práticas e novas ideias baseadas em ESG, a Tokio Marine conta, inclusive, com um time multidisciplinar, formado por colaboradores de diferentes áreas. A constituição desse grupo faz parte de uma estratégia abrangente, que ganha a assinatura Tokio ESG, e está inserida no propósito de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, transparente e que use os recursos naturais de forma responsável.

 

Neste cenário, a gestão de riscos torna-se protagonista para a perenidade e sustentabilidade das empresas e o nosso papel como consultores de riscos e seguros assume um lugar preponderante nesta cadeia de valor. É de suma importância o investimento das empresas em cada um dos três pilares que compõem a sigla para o futuro da sustentabilidade correlacionada com a gestão de riscos, e iremos contribuir cada vez mais com este desenvolvimento.

 

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