Seguros de automóveis nos EUA seguem em tendência de alta

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No Brasil o valor do seguro de automóveis está com uma tendência de queda. O Índice de Preços do Seguro Automóvel (IPSA) atingiu em fevereiro o valor de 5,8%, o que significa um aumento de 3,6% com relação ao mês anterior e uma redução de 13,4% nos últimos 12 meses. Já o imigrante latino que precisa contratar seguro de automóvel nos EUA precisa desembolsar em 2024. O prêmio do seguro auto aumentou quase 21% nos últimos 12 meses, de acordo com os novos dados do Consumer Price Index divulgados em março deste ano. O aumento nas apólices de seguro auto contribuiu sozinho com meio ponto percentual para a taxa de inflação geral de 3,2% de fevereiro deste ano. Essa é a primeira vez, desde 1976, que os prêmios aumentam nessa proporção.

“É um cenário complexo e há diferenças entre estados, entre o perfil do segurado, como gênero e histórico de sinistros, mas ainda assim a maioria percebe que há um aumento”, resume Tiago Prado, CEO da BRZ Insurance. “Aumenta a necessidade de que o imigrante esteja bem informado e conheça as opções disponíveis para fazer a escolha mais acertada”, recomenda.

Os motivos são variados, como os impactos que vieram com a pandemia de Covid-19. Outro fator é a crescente tecnologia nos automóveis, o que eleva os custos de reparos. A produção de autopeças tornou-se mais cara, assim como a mão de obra especializada devido à sua escassez. Além disso, os carros estão cada vez mais tecnológicos, com peças específicas mais caras e sofisticadas, como microchips.

A maior frequência dos acidentes de carro, muitas vezes causados por comportamentos de direção menos prudentes, têm levado a um aumento nos prêmios de seguro. Os custos médicos também subiram devido à gravidade dos acidentes. Além disso, a incidência de desastres naturais, provocados pelas mudanças climáticas, tem impactado significativamente.

Pelo lado das seguradoras, estão registrando perdas maiores em sinistros de colisão e mais ações judiciais, o que afeta os custos e impacta no valor cobrado do consumidor. O repasse de custos médicos crescentes resulta diretamente em apólices mais caras.

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