Qualicorp aposta em políticas para que colaboradoras mães conciliem carreira e maternidade

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Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2020, cerca de 70% das mulheres entre 15 e 49 anos de idade no Brasil são mães. A Qualicorp, maior plataforma de escolha de planos de saúde do país, entende as necessidades desse grupo e, por isso, oferece uma série de políticas e práticas que ajudam suas colaboradoras que são mães a equilibrar a vida profissional com as demandas pessoais e da maternidade.

O quadro de Qualis – como a empresa chama seu time de colaboradores – é composto por 1.614 mulheres. Dentre elas, 48%, ou 773, são mães. Entre a liderança, o percentual é ligeiramente maior: dos 311 líderes, 187 são mulheres, sendo 50% mães. Fernanda Mazzetto, superintendente de Pessoas e Cultura da empresa, reforça a importância do apoio às mães no ambiente de trabalho e o papel das empresas para a equidade de gênero e maternidade: “Sabemos que é um momento de mudanças na vida da mulher e, por isso, queremos deixá-la confortável para protagonizar suas escolhas profissionais e pessoais. Damos liberdade às nossas colaboradoras para que possam viver este período em sua plenitude, com todo o apoio e incentivo possível”.

Para Carolina Couto, gerente de gestão da companhia, a maternidade trouxe diversos impactos em sua carreira, principalmente sobre como investir seu tempo de trabalho e o perfil de empresa em que gostaria de estar. Ela tem um filho de 1 ano e 7 meses chamado Joaquim, e está na Quali há pouco menos de um ano.

“Há uma relação muito intrínseca entre a saúde mental, as oportunidades de carreira e a visibilidade de uma mãe. Só é possível balancear tudo isso quando existe um ambiente propício e empático à mulher nesse sentido. É de extrema importância que a mulher que se tornou mãe não fique tímida e puxe para si novas oportunidades de crescimento, na mesma medida em que o movimento de incentivo para que isso aconteça também deve vir da empresa”, comenta.

A tarefa de conciliar carreira e maternidade é um desafio constante na trajetória da imensa maioria das mulheres que são mães. De acordo com a pesquisa “Mommys e Saúde Mental”, de 2022, o número de mães que não têm qualquer tipo de remuneração caiu de 13,4%, em 2021, para 9,3%. Ou seja, mais de 90% das mães no país trabalham.

Entre as iniciativas da Qualicorp em atenção às colaboradoras que possuem filhos, um dos destaques é a licença maternidade estendida, para que a mãe tenha mais tempo de se dedicar ao recém-nascido e se recuperar do parto. Além disso, a Qualicorp oferece flexibilização do home office para mães de filhos com até 1 ano de idade, para que estejam mais presentes na vida dos pequenos nessa fase delicada. Esse foi um benefício utilizado por Dayane Alessandra da Silva, consultora de vendas da companhia. Prestes a completar seis anos de Quali, ela é mãe de gêmeos de 1 ano e 9 meses.

“Foi uma gestação gemelar tranquila, fiquei em casa todo o tempo. Minha vida profissional mudou bastante, antes eu conseguia trabalhar até tarde e fazer plantões, mas atualmente meu trabalho é estritamente em horário comercial. Tenho sorte em ter uma equipe compreensiva que entende que quando estou com meus filhos me dedico só para eles. Acredito que uma das melhores formas de amar é gastar tempo de qualidade com as pessoas que se ama”, opina.

A Qualicorp também oferece suporte emocional para as mães, realizado pela área de Serviço Social, com atividades de aconselhamento e orientação. Mãe de quatro meninas, Fabiana Tavares, superintendente de relacionamento com entidades da Quali, está na empresa há mais de 12 anos e já fez uso dos diversos benefícios oferecidos. “Dentre as iniciativas da Quali em apoio às mães, considero a licença-maternidade de 180 dias uma política fantástica. Foi maravilhoso poder ficar mais tempo cuidando das minhas meninas antes do retorno ao trabalho”, afirma.

Fabiana pontua a importância de que, no ambiente profissional, a empresa apoie e respeite a maternidade de suas colaboradoras. Ela argumenta que se o filho não estiver bem, a mãe também não estará e não realizará suas entregas com a qualidade necessária. “É preciso apoiar as Qualis que são mães para que elas possam levar os filhos ao médico em consultas de rotina, vacinas, comparecer às reuniões de escola e todas essas demandas do dia a dia.”

A superintendente foi promovida logo após voltar da licença-maternidade de sua filha mais nova, Maria Flor, de 1 ano. Ela conta que se sente privilegiada por ter conseguido alavancar sua carreira na contramão das exigências do mercado, que hoje prefere mulheres solteiras e sem filhos para cargos de alta liderança. “Foi uma surpresa incrível, que veio com um desafio muito grande de assumir um cargo que exigiria ainda mais dedicação, mas fiquei feliz demais. A minha alegria foi principalmente porque a Quali enxergou a minha capacidade de assumir o cargo, conciliando a maternidade”, destaca.

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