* Por Mikael Malanski
Reconhecimento facial – se a biometria nos smartphones já foi bem aceita por grande parte de seus usuários, o controle de acesso agora também é por reconhecimento facial – e não somente no celular. O aeroporto de Xangai, na China, por exemplo, já realiza os check-in deste modo. É só uma questão de tempo para a implementação desse sistema ganhar (ainda) mais força.
Celular como carteira – na China – novamente ela – todos os pagamentos são processados pelo celular. Esqueça até mesmo os cartões de crédito. Se, por um lado, aqui no Brasil já é possível adquirir serviços de transporte, como o Uber, munidos deste recurso, ainda há muitos outros serviços que podemos desenvolver e explorar no celular.
Economia compartilhada e Market Place – sites como Ebay e Amazon, entre outros, focam na experiência do usuário, possuem a melhor tecnologia existente e, assim, detém um espaço (Marketplace) onde é possível encontrar tudo, ou quase tudo, em um único lugar, fidelizando os seus usuários pela facilidade e conveniência.
Mundo real X virtual – nem com toda a tecnologia do mundo virtual, as pessoas esquecem do real – principalmente quando o assunto é varejo. Mesmo com o e-commerce, as pessoas não dispensam o que é inerente à existência: tocar e sentir – e isso ainda não é possível no digital. A captação continua lá. Mas a competitividade é parte do e-commerce. É lá que a maioria das compras continua sendo finalizada. É o omnichannel ganhando força, e as empresas precisam acompanhar esse movimento.
Menos fake News – verdade seja dita, o Facebook foi e tem sido um grande disseminador quando o assunto é notícias falsas. Apesar das tentativas da empresa de minimizar a prática, houve um grande êxodo para o Instagram, onde as fotos bonitas e a vida (quase perfeita) ainda predominam, criando um ambiente mais atrativo.
O hábito como negócio – com a enxurrada de apps oferecendo serviços que vemos por aí, ganham principalmente aqueles que oferecem atividades já previamente realizadas. Por outro lado, o app pode tornar-se um hábito, sim – como, por exemplo, ligar o Waze assim que entrar no seu veículo.
Machine Learning – com ajuda da tecnologia, a publicidade é cada vez mais assertiva. Isso significa não somente “acompanhar” os seus passos, mas mais do que isso: antecipar as vontades do consumidor por meio dos padrões de consumo e processamento de dados.
Quebra de paradigmas – as fintechs, na verdade, não são inimigas dos bancos. Elas conseguem estender os serviços dos bancos e atender de forma mais próximas os nichos. Será cada vez mais difícil confiar em serviços gratuitos. Se as mídias sociais não cobram nada, você é o produto – e seus hábitos e dados de consumo valem muito para os anunciantes.
* Mikael Malanski é CEO da X-Apps. Atua com desenvolvimento Web e Mobile desde 2008 e hoje é dedicado em desenvolvimento de software, metodologias ágeis e startups. Certificado pelo PMI em Gestão de Projetos e finalista brasileiro na Imagine Cup, competição
internacional de desenvolvimento de software da Microsoft. Formado em Sistemas da Informação pela UMESP e ex-trainee do Banco Bradesco.