GetConnect incorpora inteligência artificial em sua plataforma de telemedicina

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Única brasileira com registro na Anvisa, plataforma de gestão em telemedicina MedKortex recebeu novos módulos que ajudam a aumentar a precisão do diagnóstico, a colocar o paciente no centro do cuidado e humanizar a relação médico-paciente. O MIDAS auxilia na consulta médica; já o DIAGNODDS oferece apoio na interpretação dos exames de sangue, aumentando, em alguns casos, em até 90% a assertividade do diagnóstico

A GetConnect, divisão de Telemedicina, Integração e Conectividade da OxySystem, empresa com mais de 30 anos de atuação no mercado de saúde brasileiro, está incorporando inteligência artificial à sua plataforma de gestão em telemedicina, a Medkortex.  Os dois novos módulos, que atuam inclusive de maneira integrada, aumentam ainda mais a exatidão dos diagnósticos e suportam os médicos no processo de decisão clínica. O MIDAS auxilia na consulta médica; já o DIAGNODDS oferece apoio na interpretação dos exames de sangue, aumentando, em alguns casos, em até 90% a assertividade do diagnóstico.

A inovação agrega ainda mais diferencial à plataforma de gestão em telemedicina, que é a primeira e única brasileira  nessa categoria a obter certificação da Anvisa. “A Medkortex  é mais do que um software de telemedicina. Disponibilizamos dentro da plataforma ferramentas capazes de apoiar de maneira bastante ampla o médico em seu dia a dia ”, explica Marcelo Fanganiello, Diretor da GetConnect.

De acordo com pesquisa realizada pela MIT Technology Review Insights, a inteligência artificial tem tornado a saúde cada vez mais humana. O levantamento realizado com mais de 900 profissionais do setor reafirma o fato que a tecnologia representa uma extensão — e não extinção — de sua capacidade profissional . Além de tornar a rotina do médico mais eficiente, também cria oportunidade de ter um trabalho mais próximo e mais assertivo junto aos pacientes. 93% dos entrevistados afirmam que a inteligência artificial melhorou tanto a velocidade como a precisão de análise dos dados dos pacientes.

Fanganiello também acredita que a telemedicina não torna o relacionamento paciente-médico mais impessoal, pelo contrário. A tecnologia, principalmente a inteligência artificial, pode mudar a concepção da humanização da medicina, deixando mais tempo disponível para a relação interpessoal, mesmo que de forma, muitas vezes, remota.

São exatamente esses desafios que os novos módulos buscam responder. Eles trazem agilidade,  aprimoram a segurança do paciente e trazem-no para o centro do cuidado. Isso vale não só para as consultas à distância como também para as presenciais. “A medicina evolui de maneira rápida e todos os dias surgem novas doenças, novos tratamentos. Uma vez que um profissional não tem como absorver milhares de informações sobre enfermidades, diagnósticos e seus sinais e sintomas, a inteligência artificial surge como uma excelente aliada. Além de aumentar a exatidão da interpretação de exames”,  ressalta.

De médico para médico

Os novos módulos unem o know-how de telemedicina da GetConnect com o conhecimento de medicina e tecnologia de Julio Cesar Gali Filho , médico responsável pelo seu desenvolvimento. As soluções baseadas em algoritmos e em inteligência artificial foram desenvolvidas a partir de necessidades identificadas em seu dia a dia na clínica médica e quebram o paradigma de que as tecnologias afastam o paciente do médico, quando na verdade, elas aproximam.

“Percebi ao longo de minha carreira que os índices de erros médicos eram elevados e ocorriam muitas vezes pela própria carência de ferramentas capazes de nos ajudar a fazer um diagnóstico clínico de maneira mais precisa. Também sempre enxerguei que era preciso resgatar a perspectiva humana do médico e seu atendimento clínico, incentivando-o a prestar mais atenção aos pacientes e seus sinais físicos”, explica Gali Filho.

Como funcionam os módulos empregando inteligência artificial na MedKortex?

O MIDAS, por meio de algoritmos avançados (redes neurais convolucionais), guia o médico no momento da consulta para que ele feche um diagnóstico o mais preciso possível, trazendo insights dos caminhos a seguir. Por meio de perguntas que vão sendo sugeridas sobre sintomas e identificação dos sinais vitais, o sistema refina da melhor maneira possível as hipóteses. É exatamente essa capacidade de refinamento que  diferencia o módulo da MedKortex dos demais sistemas do mercado. O MIDAS sugere as doenças mais prováveis e traz as informações sobre cada uma delas, direcionando nas solicitações de exame e na decisão clínica. Também é possível adicionar lembretes sobre pontos a serem observados no exame clínico, como por exemplo, exames de fundo olho, aparência da pele, o que traz o conceito de humanização ainda mais à tona.

Também com base em algoritmos, seguindo a mesma linha, o DIAGNODDS analisa os resultados de exames laboratoriais com grande precisão. Estudos clínicos  estão sendo realizados com a ferramenta para comprovar a sua efetividade. 160 doenças plausíveis de serem identificadas em hemogramas estão sendo analisadas e validadas e, a solução, mesmo que em testes iniciais, acertou 90% dos diagnósticos.  Para se ter uma base de comparação, um sistema suíço similar é capaz de analisar 10 doenças e sua margem de acerto foi de 60%. A assertividade entre  hematologistas  é de 60%, e entre clínicos gerais, 25%.  Quando integradas por meio de inteligência analítica, as ferramentas aumentam ainda mais a exatidão do diagnóstico.

“O médico, normalmente, quer construir as hipóteses com base nos exames que vai solicitar. Mas, em minha formação médica, guardei muito os ensinamentos de de renomados especialistas em clínica, que diziam que 90% dos diagnósticos devem ocorrer durante o exame clínico e a anamnese, para aí sim fazer o processo de solicitação de eventuais exames complementares. Não temos a capacidade de saber tudo e o auxílio da tecnologia faz todo sentido para que sejamos médicos melhores”, finaliza o médico.

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