As insurtechs como parte de um mercado segurador

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Por Thalita Santos*

As insurtechs são startups específicas do mercado de seguros. A palavra “insurtech” veio da união de duas palavras em inglês: insurance, que significa “seguro”, e tech de technology, que significa “tecnologia”. Nos últimos tempos o mercado tem sofrido grandes mudanças, isso porque, com o surgimento das insurtechs, a maioria das pessoas está encontrando meios mais ágeis e práticos para escolherem por novos seguros. As formas de contratações ficaram facilitadas, pois há cada vez menos burocracia, já que boa parte das questões é resolvida por meio de uso da internet.

A internet tornou-se um dos meios de comunicação mais eficiente em nossos dias. Pela via ‘online’ somos capazes de nos comunicar com pessoas de várias partes do mundo. Sendo assim, com esse avanço tecnológico é possível que os consumidores possam contratar seguros de formas simples, rápida e barata, já que um dos maiores objetivos das insurtechs é a facilidade desse processo de contratação, é fazer com que cada vez menos o consumidor precise ler vários papéis, fiquem horas no telefone com corretores e seguradoras, e esperem por semanas para terem suas apólices.

Temos como exemplo o sistema de multicálculo, que é um tipo de tecnologia que nos permite realizar a cotação simultânea em diversas seguradoras, em um único momento, por meio de preenchimento de um formulário. Apenas com o uso da internet, podemos acessar um único site de corretora, e através desse programa, um relatório será gerado das principais seguradoras a ele integradas.

Muitas inovações estão surgindo no mercado de seguros, e as empresas estão desenvolvendo cada vez mais soluções informatizadas para cada tipo de setor, o que permite as seguradoras e aos corretores oferecerem serviços personalizados e mais adequados ao consumidor, já que a necessidade de cada cliente é distinta de um para outro, e, com isso, as soluções acabam podendo não ser as mesmas.

De acordo com o site Conexão Fintech, “quem mais sentiu o impacto gerado pelas Insurtechs certamente foram as companhias tradicionais. Segundo a PWC, três em cada quatro seguradoras acreditam que parte de seu negócio corre o risco de interrupção por causa dessas startups.”

O site A Redação esclarece ainda que “o Brasil já tem 78 insurtechs, conforme prévia do mapeamento da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, divulgada em julho deste ano.” (2019). Os dados são do Comitê de insurtechs, que foi criado para fomentar o desenvolvimento digital e dar mais visibilidade às startups do setor de seguros.

Sendo assim, é possível concluir que aqueles que não aderirem ao processo de modernização do mercado atual, ficarão cada vez mais para trás, defasados, tendo em vista que o consumidor não somente busca por aquilo que é mais fácil e rápido, como também busca estar sempre diante daquilo que há de mais moderno.

 

Thalita Santos é colaboradora do MLA – Miranda Lima Advogados

 

 

 

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