Aceleradores do Grupo FCamara apoiam instituições a serem parte do novo ecossistema e conta com clientes de grande porte
O amadurecimento do Open Finance e do início do Open Insurance no país segue em curso e a expectativa é que 2022 seja o ano em que de fato o mercado sinta os resultados de sua implementação. O sistema financeiro aberto, que engloba o Open Finance e Insurance, traz a filosofia do compartilhamento de dados e a perspectiva de uma maior competitividade e de produtos e serviços mais personalizados e com tarifas mais baixas.
Em janeiro, o Banco Central contabilizava mais de três milhões de consentimentos para o compartilhamento de dados, número que deve aumentar de forma expressiva ao longo do ano, considerando que a população bancarizada no país é de 180 milhões de pessoas.
“Na medida em que o sistema amadurece, sua dinâmica se torna mais natural e seus benefícios mais conhecidos, a tendência é que a adesão das instituições ao Open Finance e Open Insurance cresça, assim como o número de usuários consentindo com o compartilhamento de dados”, avalia Orlando Ovigli, VP Digital Solutions no Grupo FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa a transformação dos negócios ao prover desenvolvimento e soluções tecnológicas.
Aceleradores facilitam adesão ao novo ecossistema
Para aderir ao Open Finance e Open Insurance, as instituições precisam adequar suas operações e realizar diversas integrações para garantir a conformidade com os protocolos de segurança estabelecidos pelo Banco Central, no caso do Open Finance, e pela Superintendência de Seguros Privados – Susep, no caso do Open Insurance. Ovigli ressalta que é importante contar com o expertise de empresas especializadas para que essa adequação seja conduzida de forma segura.
“A responsabilidade das instituições que aderem ao Open Finance e Open Insurance são enormes. Além de gerenciar o consentimento dos clientes e o uso adequado de suas informações, há diversos requisitos de segurança e padronizações que devem ser cumpridos para garantir a interoperabilidade do sistema e a proteção dos dados. E não basta atender aos requisitos atuais. É preciso estar preparado para acompanhar alterações regulatórias e cumprir quaisquer novas exigências que sejam impostas”, alerta o executivo.
Esse é um dos aspectos atendidos pelos aceleradores SaaS Open Finance e Open Insurance do Grupo FCamara, voltados para facilitar a adesão de instituições ao novo sistema e que conta com clientes de grande porte. “São aceleradores com cobertura regulatória contínua, ou seja, que garante o compliance e a segurança a todo o tempo, pois cobre futuras alterações de escopo determinadas pelos órgãos reguladores”, explica Ovigli.
Com o SaaS do Grupo FCamara, as instituições conseguem fazer de forma facilitada e com um tempo muito mais reduzido se feito por conta própria, as integrações necessárias para que possam aderir ao novo ecossistema, sem assumir os custos de desenvolvimento dessas soluções. Os aceleradores contemplam as necessidades de transmissores e receptores de dados, atendendo a todas as especificações exigidas, inclusive no que se refere às autenticações necessárias, aos consentimentos de acesso e ao escopo de dados que podem ser movimentados.
A disponibilidade de soluções tecnológicas é importante não apenas para facilitar a adesão das instituições, mas também para acelerar o amadurecimento do Open Finance e Open Insurance no país, garantindo a comunicação segura e prática entre seus integrantes e a proteção necessária aos dados. “Essa é a filosofia dos aceleradores do Grupo FCamara. Ele funciona como um tradutor que integra as APIs já usadas pelas instituições e as ajusta conforme as novas normas. Esses aceleradores fazem muito além da parte regulatória, trazendo soluções como análise de crédito, qualificação e agregador de dados, Inteligência Artificial, Machine Learding, Analytics, desenvolvimento de novos produtos, precificação baseada em dados, marketplace de créditos, etc. Com isso, contribuímos para que mais agentes integrem o sistema e também para a maior eficiência e segurança das transações, o que beneficia toda a sociedade”, finaliza o executivo.