Volume de resgates continua em queda, indicando propensão do consumidor a economizar e juntar dinheiro

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Segundo levantamento feito pela Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), entre janeiro e novembro de 2018 as empresas que comercializam títulos de capitalização no país registraram um crescimento de 3,1%, acumulando uma receita global de R$ 19,2 bilhões.

 

Ainda segundo a FenaCap, as reservas técnicas, recursos correspondentes a títulos de capitalização ativos e que serão posteriormente resgatados pelos clientes, também registraram crescimento no período, somando R$ 29,5 bilhões, 1,9% a mais em comparação ao mesmo período de 2017.

 

O setor injetou na economia R$ 15,7 bilhões em resgates finais e antecipados e R$ 985,7 milhões oriundos de sorteios. “São recursos que contribuem para movimentar a economia e ajudam as famílias a equilibrar o orçamento doméstico ou realizar projetos pessoais”, diz Marcos Coltri, presidente da FenaCap. Por outro lado,  o crescimento das reservas, associado à queda no  volume de resgates, que vem caindo mês a mês (recuo de 3,6%, até novembro) sinaliza que as pessoas estão conseguindo economizar e juntar dinheiro por mais tempo, sem a necessidade de fazer retiradas antecipadas a fim de fazer frente a situações emergenciais, o que ocorreu com mais frequência em momentos críticos, quando o país ainda estava em recessão”, avalia o executivo.

 

Os resultados consolidados desses 11 meses de 2018 trazem otimismo ao mercado.  “A expectativa para 2019 é que a implementação do novo marco regulatório do setor, em abril, traga resultados melhores do que os vistos até agora”, projeta Marcos Coltri.

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