LONDRES 29/11/2023 –
Para acelerar a transição a sistemas de saúde com emissões líquidas zero, os líderes mundiais de saúde do Grupo de Trabalho de Sistemas de Saúde com Iniciativa para Mercados Sustentáveis estão em discussões avançadas com fornecedores de energia na China e na Índia para expandir a energia renovável em todas as suas cadeias de fornecimento. Esta é a primeira vez que empresas de todo o setor da saúde mundial, incluindo AstraZeneca, GSK, Novo Nordisk e Roche, se unem para serem pioneiras em tais iniciativas nestes países. A China e a Índia são mercados importantes para fabricar produtos farmacêuticos, com estimativa que respondam por até 50% dos materiais para medicamentos.i
Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20231123013768/pt/
Air pollution over Shanghai illustrating the climate health crisis. (Photo: Business Wire)
Na China, os acordos energéticos liberam a energia renovável em Jiangsu, Guangdong, Xangai e Pequim. Os acordos pretendem trazer cerca de 70 MW de energia renovável ao ano para a rede a partir de 2024. Isto resultaria em uma economia anual de emissões de cerca de 120.000 toneladas de dióxido de carbono (CO2e), comparável a retirar 25.000ii carros de circulação. Na Índia, a iniciativa visa apoiar fornecedores em Gujarat, Karnataka, Madhya Pradesh, Maharashtra e Tamil Nadu. Estes esforços coletivos para avançar no acesso às energias renováveis demonstram o poder de cooperar em escala nestes mercados e o poder de convocar a Iniciativa para Mercados Sustentáveis – SMI (Sustainable Markets Initiative).
Pascal Soriot, CEO Global da AstraZeneca e Presidente do Grupo de Trabalho de Sistemas de Saúde com Iniciativa para Mercados Sustentáveis, reforça: “O mundo finalmente acordou para a realidade de que a crise climática também é uma crise de saúde. Com esta compreensão, devem se seguir ações ousadas e escaláveis se quisermos garantir um futuro habitável e sustentável. O anúncio de hoje envia um sinal positivo de demanda de energia ecológica, ao oferecer um plano a ser seguido por outros, e destaca o compromisso da SMI (Sustainable Markets Initiative) em liderar a descarbonização do setor da saúde.”
“A nível mundial, o setor de saúde é responsável por cerca de 5% das emissões, o que contribui significativamente para as mudanças climáticas”, disse o Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor Geral da Organização Mundial da Saúde. “Este progresso para acelerar a transiçãoàenergia renovável na produção farmacêutica na China e na Índia é uma notícia bem-vinda e complementa o trabalho da OMS por meio da Aliança para Ação Transformadora sobre o Clima e a Saúde (ATACH), que reúne governos, o setor privado e outras parcerias para criar sistemas de saúde resilientes e compatíveis ao clima nos países.”
O Grupo de Trabalho em Sistemas de Saúde é uma parceria público-privada lançada na COP26. Os compromissos de hoje antes da COP28, que marca a primeira conferência climática mundial a ter um foco oficial na saúde, têm por base ações ousadas já tomadas pelo grupo para descarbonizar a saúde.
A crise climática está contribuindo para um aumento de doenças não transmissíveis e infecciosas devido às mudanças climáticas, com sete milhões de pessoas morrendo prematuramente a cada ano apenas pela poluição atmosférica.iii Ao mesmo tempo, o setor de saúde é responsável por cerca de 5% do total das emissões de gases com efeito de estufa (GEE).iv. Isto equivale a até o dobro das emissões da aviação mundial. Mais de metade das emissões do setor são criadas nas cadeias de fornecimento do setor de transformação, sendo que a energia consumida nestas cadeias de fornecimento representa cerca de 25% do total das emissões de cuidados de saúde.iv
No início deste ano, os membros do Grupo de Trabalho lançaram alvos ambientais mínimos e conjuntos para fornecedores, apelando às organizações para que definam alvos com base na ciência, e indo além das reduções de emissões de carbono para abranger água e resíduos. Estas metas têm o potencial de ajudar a conter 3,5 milhões de toneladas de CO2e ao ano, apenas em mais de 100 dos maiores fornecedores farmacêuticos dos membros.
Para além da descarbonização da cadeia de fornecimento, os membros do Grupo de Trabalho de Sistemas de Saúde com Iniciativa para Mercados Sustentáveis (SMI) estão estimulando o progresso para reduzir a pegada ambiental da prestação de cuidados de saúde, que representa quase metade das emissões mundiais do setor.
Ao reconhecer a importância de um método harmonizado para medir e comunicar o impacto ambiental dos medicamentos e produtos de saúde, o Grupo de Trabalho atuou com o Grupo Ambiental Farmacêutico (PEG) mediante um consórcio recém-criado e com o NHS England para dar suporte ao desenvolvimento de um sistema setorial padrão para Avaliação do Ciclo de Vida (LCA) de medicamentos. O consórcio e o NHS England pretendem trabalhar com a British Standards Institution (BSI) para chegar a um consenso entre os grupos de stakeholders do setor, incluindo sistemas de saúde, prestadores e profissionais, órgãos representativos, acadêmicos e pacientes para estabelecer o padrão. Com o apoio de especialistas, incluindo a Quantis, a entrega deste padrão da LCA irá aprimorar a transparência e apoiar a avaliação e redução do impacto ambiental de medicamentos ao longo de sua fabricação, fornecimento, uso e fim de vida útil do produto.
Também está sendo desenvolvida uma estrutura de medição internacional para calcular as emissões de carbono provenientes de diferentes vias de cuidados de pacientes. O objetivo é identificar os principais impulsionadores das emissões e, em última análise, reduzir o impacto ambiental da prestação de cuidados de saúde. O grupo também está examinando como quantificar as emissões de carbono dos ensaios clínicos. Além disto, um novo fluxo de trabalho, liderado pelo fabricante de bens de consumo, Reckitt, irá visar o papel que a saúde e o bem-estar do consumidor podem desempenhar na descarbonização do setor de saúde.
Desde o lançamento do Grupo de Trabalho em 2021, os fornecedores e as principais empresas de cuidados de saúde foram inspirados a contribuir com seus esforços, demonstrando sua influência positiva mais ampla em todo o setor. O Grupo de Trabalho recebeu recentemente três novos membros para contribuir com experiência setorial mais ampla:
- Reckitt
- Novartis
- Bupa
Além disto, a Lonza e a Novartis estão envolvidas nos esforços do Grupo de Trabalho para adquirir energia renovável na China, sendo que a Johnson & Johnson, a Pfizer e a Takeda estão contribuindo para a iniciativa LCA. O impacto do Grupo de Trabalho também está inspirando ações mais amplas nas principais jurisdições. Em 6 de novembro, a Iniciativa para Mercados Sustentáveis (SMI) do Conselho Chinês lançou um Grupo de Trabalho de Saúde em Xangai. É composto por 16 empresas de saúde chinesas e membros do Grupo de Trabalho de Sistemas de Saúde. O Grupo de Trabalho visa acelerar a prestação de cuidados de saúde sustentáveis na China, com impacto internacional mais amplo.
Estes diversos esforços consolidam o compromisso desta importante parceria público-privada em reduzir o impacto ambiental dos sistemas de saúde, do laboratório ao paciente, enquanto oferecem melhores resultados de saúde.
Notas aos editores:
O Grupo de Trabalho de Sistemas de Saúde com Iniciativa para Mercados Sustentáveis é uma parceria público-privada lançada na COP26, composta por empresas de cuidados de saúde (AstraZeneca, GSK, Novo Nordisk, Merck Group, Roche, Samsung Biologics e Sanofi), a Organização Mundial da Saúde (OMS), UNICEF e os principais parceiros do setor público (NHS England, Sustainable Healthcare Coalition e Universidade de Pavia). Antes da COP28, os novos membros do Grupo de Trabalho Bupa, Novartis e Reckitt se uniram para cooperação.
Como parceiro da Aliança para Ação Transformadora sobre o Clima e a Saúde (ATACH) liderada pela OMS, a cooperação também visa compartilhar seu conhecimento, experiência e contribuição positiva com parceiros da ATACH e mais de 70 países.
Sobre a Iniciativa para Mercados Sustentáveis
Fundada por Sua Majestade, Rei Charles III em 2020, como Príncipe de Gales, a Iniciativa para Mercados Sustentáveis (SMI) se tornou a organização mundial de referência do setor privado em matéria de transição. Lançada em 2021, a Terra Carta serve como mandato da Iniciativa para Mercados Sustentáveis, com foco em acelerar resultados positivos para Natureza, Pessoas e Planeta mediante ações na economia real. Saiba mais em: www.sustainable-markets.org
Terra Carta da Iniciativa para Mercados Sustentáveis
Sua Majestade, Rei Charles III, como Príncipe de Gales, lançou a Terra Carta na Cúpula One Planet em janeiro de 2021. A Terra Carta serve como mandatoàIniciativa para Mercados Sustentáveis e oferece um roteiro prático para aceleração rumo a um futuro ambicioso e sustentável; aquele que irá aproveitar o poder da natureza combinado com o poder transformador, a inovação e os recursos do setor privado. A Terra Carta é respaldada pelos 56 membros da Commonwealth, pelas C40 Cities e pelas 13 Core Cities do Reino Unido. Saiba mais em: www.sustainable-markets.org/terra-carta.
i Com base em ações baseadas em vendas/valor para APIs e Produtos Químicos – DaxueConsulting (2020); Optimainsights (2019); European Fine Chemicals Group; Crisil, S&P Global (2019); CEFIC – Conselho Europeu da Indústria Química (2021)
iihttps://www.epa.gov/greenvehicles/greenhouse-gas-emissions-typical-passenger-vehicle
iiihttps://www.who.int/health-topics/air-pollution#tab=tab_2
ivhttps://a.storyblok.com/f/109506/x/96fc198cb8/smi-hstf-executive-summary.pdf
O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.
Ver a versão original em businesswire.com: https://www.businesswire.com/news/home/20231123013768/pt/
Contato:
Jonathan Daly, Edelman
E-mail: jonathan.daly@edelman.com
Vim Drury, Iniciativa para Mercados Sustentáveis
Email: v.drury@sustainable-markets.org
Fonte: BUSINESS WIRE