São Paulo (SP) 11/6/2021 – Cidade inteligente evita a disseminação de fake news, dá mais agilidade na comunicação do serviço público com os cidadãos e pode melhorar a vida das pessoas
Moradores de regiões que adotaram estratégia de comunicação digital passam a contar com recursos que melhoram a vida dos cidadãos e evitam a disseminação de boatos e fake news
A aplicação cada vez mais frequente de tecnologia da informação para facilitar a administração de cidades está produzindo um novo termo que gera orgulho para os municípios. “Cidades inteligentes” são aquelas consideradas por otimizar a prestação de serviços e a utilização dos recursos para servir melhor os cidadãos. Na prática, melhoram a vida das pessoas na região onde moram.
Esse conceito de cidade inteligente vem ganhando status em vários municípios do país. Passaram a utilizar recursos integrados de tecnologia para o geoprocessamento de informações. Podem incluir desde variados softwares, hardwares, até sofisticadas tecnologias de comunicação digital e serviços relacionados de inteligência artificial.
Sendo assim, as cidades inteligentes agregam todas as possíveis soluções tecnológicas mais modernas. É possível utilizar para produzir, acessar, transmitir e gerenciar dados, que sejam úteis para os órgãos públicos, em todas as instâncias de administração.
Podem ser geridas por suas respectivas secretarias de comunicação ou departamentos, sempre relacionadas à divulgação das atividades de interesse público. Formam um conjunto entre soluções e atividades, que envolvem banco de dados, hardwares, softwares e redes. Utilizam essas ferramentas para facilitar o acesso, fazer análises e gerenciamento de informação.
Conceito criado nos Estados Unidos, já existem no Brasil algumas empresas para dar início a um projeto de Cidade Inteligente. Robson Galiano, CEO da Empresa Microtarget, especialista em processos e aplicações de sistemas, acumula 13 anos de experiência em tecnologia de informação pública e iniciou o projeto de cidades inteligentes aqui no Brasil.
Segundo ele, “as cidades inteligentes são diferentes entre si, ou seja, cada lugar possui necessidades e características únicas. Para ter resultados efetivos, devemos estudar o que se torna prioritário para começar a desenvolver uma cidade inteligente, de acordo com suas especificidades e isso envolve planejamento”.
Galiano afirma que as necessidades primordiais podem variar entre a mobilidade, a iluminação, o monitoramento de segurança por câmeras, a conectividade, como por exemplo, rede de wi-fi social para comunidades, bairros ou regiões específicas, aplicativos e criação de um canal digital oficial de mensagens. Servirá para estreitar e dar credibilidade na comunicação entre órgão público e os cidadãos.
Outra função é evitar a disseminação de fake news e dar mais agilidade na comunicação com os cidadãos. Pode ser produzido com qualquer outro serviço informativo necessário para melhorar a vida das pessoas.
Apesar das especificidades, alguns pontos primordiais em relação às cidades inteligentes podem ser considerados: são construídas com base em planejamento; são focadas em melhorar a qualidade de vida dos cidadãos; precisam do envolvimento ou contratação de parceiros para dar certo, como exemplo as universidades, empresas especializadas e ONGs; devem otimizar a utilização de recursos.
Segundo Galiano: “começando pelo planejamento, para entendermos as necessidades prioritárias de uma cidade, possuímos um sistema de BI (Business Intelligence) e data miner (mineração de dados) que, cruzados com o sistema do IBGE, analisa a grande maioria dos dados da população de uma cidade. Tratados esses dados, criamos um canal de escuta da população, transformando os governos em veículos de comunicação, diminuindo, assim, as chamadas fake news e criando novas formas de diálogo. Para detectar as necessidades da população, podemos fazer uma sondagem georreferenciada por região, obtendo a confirmação dos desejos prioritários e os problemas a serem resolvidos”.
O executivo afirma que tem lido notícias de que um grande número de idosos que tomaram a primeira dose da vacina não voltaram para tomar a segunda dose ou que foram no ponto de vacinação e não tinha a vacina. Ele afirma que bastava ter um número de celular ou de telefone fixo nos dados de cadastramento para acionar o cidadão. De um lado, comunicar para a importância de tomar a segunda dose na data agendada e por outro informar, por exemplo, da falta da vacina na data agendada e remarcar para outra data. Neste último caso, evitaria o deslocamento desnecessário, filas sem sentido e o desgaste da frustração da falta de comunicação.
Em termos de ferramentas de comunicação digital, há uma parceria com o Google para a utilização do RCS (Rich Communication Service), uma espécie de WhatsApp do Google, que deve ser a estrela das comunicações digitais muito brevemente. Dispõe também de recursos como um canal interativo de WhatsApp com chatbot (robô), plataforma de disparos de SMS, além de outros meios como URA (Unidade de Resposta Audível) para ligações em telefones fixos.
Tudo isso amparado estrategicamente pelo sistema de business inteligence, que permite segmentar a população por sexo, idade, faixa de renda, entre outros dados. A visão de se transformar em um veículo de comunicação foi o processo que adotou o Governo do Estado de Pernambuco, com a criação de um canal de informações sobre a covid-19, através de um WhatsApp para a população que queira receber informações.
Em Recife, 28 mil pessoas não teriam disponível a segunda dose da vacina e foi informado o novo agendamento, com o sistema de mensagens, sem causar nenhuma aglomeração. Outro case, a Prefeitura de Santos utiliza para gerar toda informação para pais e responsáveis, em relação à educação, como aulas online e entregas de cestas básicas para alunos que necessitam.
Com R$ 8 mil mensais já é possível adotar o projeto de cidade inteligente. Em quatro meses, já se vê um resultado prático e efetivo de retorno. Para contratar, podem utilizar o canal de comunicação digital através do WhatsApp de número +55 11 94168-5718.
Segundo Galiano, “as pessoas vivem nos smartphones. Elas se comunicam, geram relacionamentos, fazem pesquisa, trabalham, adquirem conhecimento. A gestão pública precisa acompanhar essa evolução comportamental. Cidade Inteligente é um lugar onde a população e o órgão público dialogam com inteligência, poupando tempo, dinheiro e liberando a gestão para cuidar do que realmente interessa: o bem-estar dos cidadãos. É neste sentido que nos preparamos para ajudar nessa evolução”.
Website: https://microtarget.com.br/