Transformação no setor da construção civil em relação ao processo de construção possibilita obras mais limpas e eficientes com Sistema Drywall

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São Paulo, SP 7/5/2021 – O novo sistema construtivo possui grandes vantagens por ser mais leve, com maior conforto acústico, maior conforto térmico, otimização de espaços

O sistema é um dos processos que ganha destaque por ser mais econômico, prático e por gerar poucos resíduos que podem ser reaproveitáveis

A construção civil é um dos setores que mais impacta negativamente o meio ambiente com geração de resíduos (sólidos, líquidos e gasosos), e é responsável por mais de 50% dos entulhos descartados, segundo o Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama. De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a preocupação com o meio ambiente já é uma tendência recorrente e chega ainda mais forte em 2021, um grande exemplo é o Sistema Drywall.

A construção civil no Brasil vem fazendo mudanças e adaptações de todas as formas, utilizando nos processos de construções obras mais limpas e eficientes, tanto no processo como na real utilização, e ainda otimizando tempo e custos, informa o engenheiro civil Marcos Cesar de Lima.

Uma grande tendência é a troca gradual do antigo sistema construtivo para o novo Sistema Drywall, diz o engenheiro, o qual está ganhando corpo e vem ocupando mais espaços nas novas edificações. “O velho sistema com o uso de alvenaria e cerâmica de vedação vem perdendo espaço, o novo sistema construtivo possui grandes vantagens por ser mais leve, com maior conforto acústico, maior conforto térmico, otimização de espaços, dentre outras”, esclarece Marcos, pós-graduado em engenharia em segurança do trabalho e em gestão e normatização de trânsito e transporte.

O Sistema Drywall, explica o profissional, é um tipo de vedação recomendada para áreas internas de edifícios residenciais e comerciais. Um método de construção seca, que não utiliza água e tem geração de resíduos mínimo, otimizando a obra em vários aspectos.

“Com a popularização das facilidades e das qualidades do Sistema Drywall, a dúvida de que fosse bom vem caindo cada vez mais e se popularizando entre nós, pois é um sistema basicamente novo no Brasil, em países mais desenvolvidos, como EUA e Canadá, já se utilizam deste método há muito tempo”, alega Lima.

Conforme o especialista, a aceitação do uso do Sistema Drywall no mercado faz com que a sociedade tenha grandes benefícios, principalmente, na geração de resíduos pela construção civil, que diminui drasticamente. E confirma que são utilizadas estruturas mais leves que fazem reduzir a quantidade de material, logo, agride menos o meio ambiente.

“Outros benefícios do sistema são a facilidade no processo construtivo, no processo de reformas, as mudanças de layout na sua planta baixa, dentre outros diversos”, relata o engenheiro civil, com experiência em projetos arquitetônicos, hidrossanitários, estruturais, telefônicos, elétricos, em edificações residenciais, comerciais e rurais.

De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae, o setor da construção civil é um mercado que concentra diversas atividades que são essenciais para o movimento da economia brasileira, responsável por aproximadamente 6,2% do PIB brasileiro. Também movimenta mais de 480 mil negócios no país, somente em 2020, houve crescimento de 7,34% do setor em relação ao ano anterior. Segundo a CBIC, o mercado de drywall cresce com taxas de 13% ao ano, com o uso de placas de gesso, e esse crescimento acontece principalmente em razão do mercado corporativo.

“Hoje falo com orgulho sobre este sistema que era muito inserto para a grande maioria das construções, e agora vem se consolidando cada dia mais. Vejo com muita satisfação esta mutação, desde o tempo da faculdade em que defendi a tese da minha monografia: Construções Leves e Limpas, empregando os Sistemas Drywall, Still Frame e Wood Frame. Isto já tem uns dez anos, e vejo com grande felicidade que mesmo na fase de estudos já vinha no caminho certo, em ser um dos defensores do processo construtivo, diferente do nosso tradicional”, finaliza Marcos Cesar de Lima.

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