São Paulo – SP 12/4/2021 – Acesso à psicoterapia, como suporte psicológico confidencial, pode ser considerado parte do dever de cuidado do empregador.
Psicóloga da Copplasa observa que o funcionário pode ser capaz de cuidar e aliviar possíveis estresses e com isso melhorar a própria saúde física e mental.
Considerado o pior momento da pandemia, a nova onda de casos de Covid-19 encontra as pessoas ainda mais fragilizadas mentalmente. A situação gera exaustão emocional tanto pelo risco de contágio quanto pela ocorrência da doença em entes conhecidos. Luto coletivo, medo causado pelo isolamento e crises de ansiedade estão entre os problemas de saúde mental comuns no Brasil.
Levantamento feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou que o Brasil já estava entre os países mais ansiosos do mundo, antes da pandemia do novo coronavírus, com cerca de 18 milhões de brasileiros convivendo com o transtorno. Além disso, estudo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro constatou que houve crescimento de 80% nos casos de ansiedade entre os brasileiros durante a pandemia. Mas mesmo com essas dificuldades, existem maneiras de receber ajuda e a psicoterapia remota é uma delas.
Para a psicóloga da Copplasa, empresa de gestão de benefícios e seguros corporativos, Mariana Clark, apoiar as pessoas em um momento desorganizador é ainda mais importante. “As empresas podem oferecer a psicoterapia aos colaboradores como suporte para auxiliar e cuidar da saúde deles. O acesso à psicoterapia pode ser considerado parte do dever de cuidado do empregador. Dar caminhos produtivos afetuosos e ser mais tolerante com o sofrimento humano faz com que a organização funcione como reguladora de questões emocionais, o que diminuirá substancialmente as chances de adoecimentos mentais e emocionais”, ressalta.
A psicóloga observa que “a terapia remota pode amparar o colaborador e fazer com que descubra o próprio caminho de autoconhecimento e de responsabilidade diante das adversidades da vida, e assim, ser capaz de cuidar e aliviar possíveis estresses e com isso melhorar a própria saúde física e mental, ao tempo que aumenta a qualidade de vida, o que pode ocasionar impacto profissional mais contundente e positivo como um todo”, diz.
Mariana finaliza ao destacar que “é preciso entender o colaborador na integralidade, compreender que são seres humanos únicos e capazes de entregar aquilo que se comprometem e junto olhar para o contexto organizacional e acreditar que se pode amparar as dores e endereçá-las, com a devida responsabilidade compartilhada”, lembra.
Alguns números reforçam essas informações. Como exemplo, publicação recente na revista científica The Lancet Psychiatry, que mostrou que a cada 1 dólar investido em programas de saúde mental, o retorno recebido é de 4 dólares em melhor saúde para o trabalhador, especialmente no que diz respeito à produtividade.
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