São Paulo – SP 9/4/2021 –
O perito judicial é um profissional que pode atuar em diversas áreas. Especialista aponta caminhos para obter nomeações e evoluir no setor.
Após mais de um ano do início da pandemia provocada pelo novo coronavírus (Covid-19), o Brasil enfrenta diversos desafios na economia. Projeção da CNI aponta que o país terá uma taxa de desocupação média de 14,6%, os dados de 2020 apontam 13,5%. Neste contexto, se o setor privado encontra dificuldades, entidades públicas não vislumbram cenário diferente.
O INSS, por exemplo, estimou em novembro do ano passado que, dos seus 3.523 servidores encarregados de perícia médica, cerca de apenas 2.500 estavam ativos no momento. Mais de 750 mil segurados da entidade aguardavam atendimento para pleitear o auxílio-doença no momento. O instituto projeta lançar um edital para contratação de perito judicial em 2022. As informações são do portal Folha Dirigida.
Formação especializada pode auxiliar profissionais
Profissionais de diversas áreas que se interessam pela atuação na área podem buscar o cargo de perito judicial nomeado. Segundo a APEJESP (Associação dos Peritos Judiciais do Estado de São Paulo), o profissional deve visitar as Varas dos Tribunais, conversar com o Diretor da Vara ou Juiz e colocar-se à disposição, apresentando suas qualificações, currículo e informar que tipo de laudo está apto a realizar.
Há algumas instituições que auxiliam na formação de perito judicial. Uma delas é a Academia do Perito. Segundo o professor Fernando Sarian, “é uma área em expansão e com grande demanda. Já certificamos mais de 4.200 alunos em menos de um ano de atuação e o objetivo é auxiliar nossos alunos a obter essa nova fonte de renda, com certificação e suporte mesmo após a conclusão do curso”.
Em live no Instagram do curso, este mês, um dos alunos do curso, Elizandro afirmou: “Me cadastrei em julho e desde setembro já estou com 380 processos para fazer o laudo. Considero uma boa opção a médio e longo prazo”.
Ainda sobre a atuação do profissional, o professor Fernando Sarian reforça: “A perícia judicial é uma atividade muito séria. É, sim, promissora e até definitiva, pois a idade não é um impeditivo, mas o profissional deve ter em mente o quanto esta atividade demanda responsabilidade”.
Vale ressaltar que o profissional precisa ter curso superior ou técnico especializado na área em que deseja atuar. Os interessados podem encontrar cursos voltados para o setor em que desejam atuar. Há, por exemplo:
- Curso de Perito judicial
- Curso de Perito corretor de imóveis
- Curso de Perito avaliador de imóveis
- Curso de Perito em consumo de energia
- Curso de Perito em consumo de água
- Curso de Perito de danos em construção.
Fernando Sarian salienta que o profissional, além da devida certificação, deve ter disposição para buscar as oportunidades: “Temos o método ‘sola de sapato’, em que incentivamos nossos alunos a irem ao encontro das nomeações. Atitude é importante nesta área”.
Sobre o suporte da instituição, Sarian finaliza: “em janeiro tivemos o ‘Projeto Virada de Chave 2021’, com quatro dias de atividades e orientações sobre a área. Projetamos repeti-lo a cada dois meses para manter nossos alunos informados sobre o setor”.
Dado importante sobre a atuação do perito judicial é que pelo antigo Código de Processo Civil, o juiz tinha liberdade de nomear quem quisesse como perito. A partir do Novo Código de Processo Civil, de 2016, deve haver critérios para a nomeação, com equidade e atendendo os requisitos de capacidade do profissional. Uma certificação pode contribuir para que o interessado encaminhe sua atuação.
No site e nas redes sociais da Academia do Perito é possível encontrar mais detalhes sobre os cursos, metodologia, depoimentos de alunos, bem como informações sobre as lives e webinars oferecidos aos interessados na profissão: https://academiadoperito.com.br, https://www.facebook.com/academiadoperito e https://www.instagram.com/academiadoperito
Website: https://academiadoperito.com.br