São Paulo, SP 20/4/2021 – Elas realizam com maestria e precisão a dosagem dos produtos químicos, reduzem os riscos de contaminação e não comprometem a segurança dos operadores
As bombas dosadoras são equipamentos projetados para bombear uma quantidade precisa de fluido com uma altíssima precisão, melhorando o sistema de dosagem e automação
O Brasil vem ampliando o serviço de tratamento sanitário ainda com muita lentidão, segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Conforme os dados do sistema, apenas 54,1% da população são atendidos com rede de esgoto, dos quais somente 49,1% recebem tratamento, e que 83,7% da população são beneficiados com rede de água tratada. Mas, afirma que apesar desse cenário, o país ao longo dos anos obteve avanços, e novas tecnologias foram implementadas para melhoria do processo de tratamento, como as bombas dosadoras.
O tratamento de água e esgoto demanda de inúmeras etapas para que o resultado atingido seja satisfatório, em algumas fases os processos são dosados com vários produtos químicos agressivos, como acontece durante a fase de coagulação, Informa Jhonatan Fidelis, engenheiro eletricista, com atuação nas áreas técnica e comercial.
“Durante esse ciclo, coagulantes muito utilizados como o sulfato de alumínio e o cloreto férrico, são adicionados conforme a quantidade de fluido a ser tratado. Outros químicos também são utilizados ao longo das etapas como, por exemplo, o cloro, cal (óxido de cálcio), soda (hidróxido de sódio), ácido fluorsilícico, entre outros”, esclarece Jhonatan.
Entre os desafios existentes nos procedimentos, diz o engenheiro, os que ganham destaques são: o rígido controle de dosagem dos produtos químicos, o atendimento aos padrões de qualidade exigidos pelos órgãos competentes e a segurança dos operadores nas estações de tratamento. “Atualmente, no mercado existem diversos equipamentos e sistemas que auxiliam e automatizam cada fase do processo, os quais são indispensáveis nas estações das grandes cidades com ampla capacidade de tratamento, afirma Fidelis, com experiência no dimensionamento de bombas industriais e tecnologias associadas à transferência de fluidos para indústrias (de saneamento, químicas, farmacêuticas e de alimentos).
“Dentre os equipamentos existentes, as bombas dosadoras, figuram como um dos principais requisitos para a segurança e confiabilidade de todo o processo. Elas realizam com maestria e precisão a dosagem dos produtos químicos, reduzem os riscos de contaminação e não comprometem a segurança dos operadores. São muitos os motivos que fazem a dosagem química precisa ou de alta precisão, um fator de extrema importância, destacando-se principalmente a economia e redução dos custos operacionais”, relata Jhonatan.
Conforme o especialista, existem várias tecnologias e fabricantes de bombas dosadoras disponíveis no mercado, e se os projetistas das estações de tratamento, responsáveis pelas plantas, fizerem investimento na tecnologia certa podem fazer toda diferença no trabalho, a curto e longo prazo, aumentando a confiabilidade de todo o processo. Jhonatan também menciona que na maioria dos casos, as bombas classificadas como deslocamento positivo dão conta do processo por possuírem alta precisão e conseguirem manter o fluxo constante, mesmo durante oscilações na operação, por exemplo, a pressão do sistema.
Há diferentes tipos de bombas de deslocamento positivo, alega Fidelis, entre elas a estrela, que vai para as bombas do tipo peristálticas, deslocam o fluido bombeado por meio do esmagamento de uma mangueira. “Com esse tipo de construção, a bomba possui uma maior precisão volumétrica entre suas concorrentes, podendo atingir precisões de até 99%. Além disso, a maioria dos modelos dispõe de baixíssima necessidade de manutenção, menor tempo de parada para manutenção, dispensam a necessidade do uso de acessórios de linha (válvulas, filtros etc.) e podem conter o químico em caso de falha”, declara o engenheiro.
Segundo a Fundação Nacional de Saúde – Funasa, alguns estados brasileiros estão reforçando o compromisso em ampliar e melhorar o sistema de água e esgotamento sanitário. Com apoio de recursos do Banco Mundial e convênios com a Funasa, os projetos contemplam aquisição de bombas dosadoras e construção, das estações de tratamento de água, esgoto, para melhorias do sistema de captação, tratamento, reserva e distribuição.
“Atuo há quase uma década com o dimensionamento de bombas para estações de tratamento de água e esgoto em todo o país, conheço bem a demanda do mercado e os principais problemas enfrentados pelos órgãos de saneamento. Posso dizer que a chave para acertar na escolha do equipamento ideal, é sempre contar com a experiência de fabricantes parceiros que possuam expertise técnica para direcionar o cliente até a solução com melhor custo-benefício para cada projeto. Esse aliado poderá te ajudar tanto na fase do dimensionamento quanto na justificativa técnica para o investimento de uma melhor solução”, finaliza Jhonatan Fidelis, com experiência no dimensionamento de soluções e projetos para clientes no Brasil e América Latina.