São Paulo – SP 20/4/2021 –
É um engano comum considerar que apenas uma pessoa em situação de dependência química sofre consequências. Familiares também são afetados
A dependência química consiste no consumo constante de determinada substância. Seja em relação ao álcool ou drogas, muitas vezes o usuário afetado pode perder o controle do uso. Diante de crises de abstinência, com a falta da substância no organismo, surge o impulso do consumo desenfreado em busca pelo prazer momentâneo. Por essa razão, é importante lembrar que pessoas em situação de dependência química precisam de tratamento e assistência.
Segundo a OMS, Organização Mundial da Saúde, o uso de drogas cresceu durante a pandemia. Especialistas atribuem a causa ao estresse, ansiedade, desconforto emocional e ameaça causada pela situação global diante da COVID-19. Por essa razão, ainda em abril de 2020, foi recomendado pela Organização que os países limitassem as vendas de bebidas.
Como identificar o usuário de droga?
De acordo com Levantamento Nacional de Famílias dos Dependentes Químicos (Lenad Família), feito pela Unifesp, ao menos 28 milhões de pessoas no Brasil possuem algum familiar que é dependente químico.
Segundo o estudo, a maioria dos pacientes em tratamento são homens. Não existe uma média de idade das pessoas em situação de dependência química – esta varia entre 12 a 82 anos. O tempo médio de uso das substâncias é de 13 anos, com a família ciente por cerca de 8 anos. Diante do dado, fica claro que famílias podem demorar para tomar alguma ação. A média para buscar ajuda chega a três anos.
“Vale ressaltar que esse é um momento delicado, de grande desafio e conflito, que exige base compreensiva e acolhedora para o dependente químico – e em muitos casos, ajuda profissional”, explica Tiago Casoto, sócio-fundador do Grupo de Reabilitação.
Desmistificando a internação
As clínicas de reabilitação são estruturadas pensando no conforto, segurança e acolhimento dos pacientes. Sendo assim, a equipe sempre contará com profissionais capacitados e preparados para desenvolver um tratamento adequado para cada caso.
Porém, imprevistos podem acontecer. “Estamos falando de uma doença que, muitas vezes, é negada pelo paciente. Isso pode colocar sua vida em risco e exigir uma internação involuntária”, explica Tiago Casoto, sócio-fundador do Grupo de Reabilitação.
A internação involuntária é uma prática autorizada pela Lei Federal nº 10.2016, de 6 de abril de 2012, que garante os direitos de uma pessoa em situação de dependência química, garantindo a internação mesmo contra vontade, em nome de sua segurança.
O Grupo de Reabilitação dispõe de tratamento completo para pessoas com em situação de dependência química, alcoolismo ou portadores de esquizofrenia. Além disso, possui autorização para a prática da internação involuntária.
O grupo conta com um corpo qualificado e preparado para atender todos os níveis de dependências e comorbidades, além de possuir um espaço amplo o que possibilita conforto, terapia e lazer para os pacientes e seus familiares.
Para saber mais, basta acessar: www.grupodereabilitacao.com.br