São Paulo – SP 9/4/2021 – O uso econômico da água e a minimização da contaminação antropogênica são essenciais para a gestão sustentável da água.
O monitoramento florestal nas margens de rios é uma importante ação para a melhoria da qualidade e quantidade da água.
Apesar de o Brasil ter 12% da água doce do mundo, a crescente demanda provoca aumento da poluição de rios, lagos e represas e pressiona fortemente os recursos hídricos. Economia e sustentabilidade nunca estiveram tão em evidência como atualmente. “A crise hídrica enfrentada pelos brasileiros fez com houvesse uma mudança de hábitos e adoção de medidas que se adaptam a essa realidade”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).
Em vista dos poluentes naturais e antropogênicos nas águas subterrâneas e superficiais, a demanda constantemente crescente por água potável para uma população global em crescimento, bem como a demanda igualmente crescente por produtos agrícolas e industriais estão colocando demandas cada vez mais complexas em tecnologias de tratamento de água e produtos.
“O uso econômico da água e a minimização da contaminação antropogênica são essenciais para a gestão sustentável da água. Tratamentos de água inovadores e circuitos de água inteligentes podem desempenhar um papel importante nisso”, afirma o Dr. Stefan Neufeind, Head of Technical Marketing, da unidade de negócios de Tecnologias de Purificação de líquidos (LPT) da LANXESS na Alemanha.
A demanda por alimentos trouxe uma busca mundial por terras cultiváveis e por água para irrigação. A irrigação responde no mundo por algo entre 60% e 90% da demanda por água, a depender do país. Mas a expansão das fronteiras agrícolas enfrenta limitantes no imperativo de preservar florestas e biomas sensíveis, cuja conservação presta serviços ecossistêmicos de valor inestimável a toda a sociedade.
“Para neutralizar e mitigar os efeitos das atividades humanas e industriais sobre o clima e o ecossistema, as tecnologias da Leonardo, que opera no mercado espacial, definiram uma estratégia de negócios sustentável baseada em modelos econômicos e sociais responsáveis que levam em consideração riscos e oportunidades de curto, médio e longo prazo”, relata Vininha F. Carvalho.
A estratégia implementada permitiu para esta empresa obter importantes prêmios, nomeadamente a inclusão no Climate A List 2020, a melhor classificação na avaliação da organização internacional sem fins lucrativos CDP, que reúne as empresas líderes mundiais, em mais de 9.500 analisadas, na luta contra as alterações climáticas. Resultado que está em linha com a inclusão da empresa há 11 anos no Índice Dow Jones de Sustentabilidade.
Através da sua subsidiaria Telespazio Brasil, com sede no Rio de Janeiro e escritórios em São Paulo e Porto Alegre, a Leonardo é um dos principais fornecedores no Brasil de serviços de telecomunicações por satélite para operadoras fixas e móveis, e para o mercado público e privado. Os dados de satélite apoiam a agricultura de precisão, o monitoramento de infraestruturas críticas como barragens e aquedutos, aquíferos, vazamentos de água, e permitem medir a quantidade de água na vegetação, identificando as áreas mais áridas e aquelas em risco de incêndio.
No campo da agricultura de precisão, os dados de satélite integrados aos de outras fontes permitem calcular as reais necessidades hídricas das lavouras e planejar o uso sustentável da água para irrigação, denunciando abusos. Estima-se que a agricultura de precisão pode alcançar uma economia de água entre 40 e 60%.
“Estudos da Fundação SOS Mata Atlântica já demonstraram que a qualidade da água melhora justamente nos locais com maior cobertura vegetal.As tecnologias desempenham um papel-chave para o desenvolvimento sustentável”, alerta Vininha F. Carvalho.
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