Arrecadação tem alta de 17,6% em janeiro de 2020 contra janeiro de 2019
• Em 12 meses móveis, setor alcança arrecadação recorde de R﹩ 273,7 bilhões
• Covid-19 pode gerar contração da atividade econômica
Rio de Janeiro, 20 de março de 2020 – Em janeiro de 2020, a arrecadação de seguros experimentou forte alta comparada ao mesmo mês de 2019 e à média móvel de 12 meses. Nessas métricas, as taxas de expansão foram de, respectivamente, 17,6% e de 12,6%, com receita de R﹩ 23,6 bilhões e de R﹩ 273,7 bilhões, novo recorde de arrecadação nos 12 meses encerrados em janeiro. Vale lembrar que a expansão do primeiro mês do ano se deu sem contar as receitas de Saúde Suplementar e DPVAT.
Em editorial da nova edição da Conjuntura CNseg, o Presidente Marcio Coriolano afirma que o resultado de janeiro de 2020 se deveu ao fato da maioria dos segmentos e ramos ter crescido na comparação com o mesmo mês do ano passado, com destaque para a contribuição dos seguros de Vida Risco e os PGBL e VGBL, além do ramo Patrimonial – do segmento de Danos e Responsabilidades, entre outros de grande densidade no setor. “Um começo de ano melhor do que 2019”, observa Coriolano.
A receita de janeiro deste ano, comparada à de dezembro, recuou, o que era esperado pelo efeito das fortes vendas de final de ano, especialmente do Ramo de Acumulação (PGBL e VGBL recuaram 15,8% na passagem de dezembro para janeiro).
Na comparação das médias móveis de 12 meses dezembro/19 e janeiro 20, constata-se que o Segmento de Pessoas avançou de 15,1% para 15,8%; as vendas de Planos de Riscos-Pessoas tiveram ligeira desaceleração (de 11% para 10,4%), compensadas pelos Planos de Acumulação (de 16,7% para 17,8%). Os títulos de Capitalização desaceleram de 13,8% para 13,1%.
Efeito Coronavírus:
“O enorme desafio, doravante, será a sustentação dos resultados obtidos em 2019 e até janeiro deste ano, em cenário previsível de contração da atividade econômica provocada pelos efeitos do Coronavírus, e da restrição da circulação geral para a prevenção do COVID-19. Há grande consenso sobre o impacto adverso das necessárias medidas que vem sendo tomadas pelos Governos sobre a produção, o emprego e a renda”, observa Marcio Coriolano em seu editorial.