Levantamento da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida — Fenaprevi, com base nos dados da Superintendência de Seguros Privados — SUSEP, aponta que os prêmios o setor de seguros de pessoas fechou o 1° quadrimestre de 2023 com R$ 19,2 bilhões em prêmios, valor 9,5% acima do registrado no mesmo período do ano passado. Verificando apenas o resultado do mês, o segmento alcançou em abril R$ 4,6 bilhões.
Analisando detalhadamente os ramos dos seguros de pessoas, 48% do total de prêmios foi em seguro de Vida, 28% em Prestamista, 12% em Acidentes Pessoais e 12% nos demais tipos. O primeiro (Vida) cresceu 11,3% no período, sendo responsável por R$ 9,2 bilhões em prêmios. Ao mesmo tempo, nos Prestamista e Acidentes Pessoais totalizaram, respectivamente, R$ 4,2 bilhões e R$ 3,4 bilhões, com elevações de 8,6% e 3,8% em relação ao observado de janeiro a abril de 2022. Ainda no acumulado dos quatro primeiros meses, as principais variações foram nos ramos Vida Individual, crescendo 17,1%; Funeral, com alta de 18,1% e o seguro Viagem com alta de 20,5%.
“O crescimento no volume de prêmios é um sinal muito positivo para a indústria, pois demonstra o valor percebido destes produtos por parte do cidadão. Em termos nominais crescemos 9,5% e 4,4% quando consideramos a inflação do período. Os R$4,8 bilhões de indenizações pagas nesse primeiro quadrimestre mostram o impacto positivo para a economia do país e principalmente para as famílias assistidas no momento em que mais necessitam de apoio financeiro e emocional.”, avalia Edson Franco, presidente da Fenaprevi.
Pagamento de benefícios à população segurada soma R$ 4,8 bilhões
O estudo traz também as informações sobre os pagamentos de benefícios (sinistros) à população segurada, que subiu 6,3% na comparação com o mesmo quadrimestre do ano passado. Foram pagos R$ 4,8 bilhões no total, cerca de 300 milhões acima do observado em 2022.
Do total, 54% (aproximadamente R$ 2,6 bilhões) foram em indenizações do seguro de Vida (coletivo e individual); 18% no Prestamista (R$ 850 milhões), 14% em Acidentes Pessoais (R$ 670 milhões) e outros 14% nos demais ramos. Destes, apenas o pagamento de benefícios no seguro de Vida apresentou retração, com queda de 3,0% no período. O seguro prestamista aumentou o pagamento de benefícios em 2,5%, e em Acidentes Pessoais o crescimento foi de 32,4% no período.