Com a iminente troca na presidência do Banco Central do Brasil, prevista para ocorrer no final do mandato de Roberto Campos Neto, em 31 de dezembro de 2024, surgem preocupações sobre potenciais impactos na estabilidade econômica e na valorização da moeda nacional. Em meio a essas incertezas, a dolarização aparece como uma alternativa considerável para mitigar os riscos de desvalorização monetária e preservar o poder aquisitivo.
De acordo com Caio Mastrodomenico, autor do livro “Me Formei Médico e não Empresário – E Agora?”, a dolarização, que envolve a substituição da moeda local pelo dólar americano, poderia oferecer uma série de benefícios em cenários de instabilidade econômica. “Além de proporcionar maior estabilidade monetária, essa abordagem limita a inflação ao restringir a emissão de moeda e aumenta a confiança dos investidores, potencializando o ambiente de negócios e o desenvolvimento econômico”, comenta.
Porém, em um contexto onde essa possibilidade não deve acontecer tão cedo, uma estratégia complementar à dolarização é o investimento em seguros de vida internacionais. Segundo o especialista, esses seguros não só diversificam o portfólio de investimentos, mas também protegem os recursos financeiros em moedas fortes, como o dólar ou o euro, além de oferecerem vantagens de planejamento sucessório e fiscal.
Caio destaca ainda a relevância desses instrumentos em um ambiente econômico volátil. “Em um mundo onde a estabilidade econômica é cada vez mais um luxo, estratégias como a dolarização e o investimento em seguros de vida internacionais são essenciais. Elas protegem o patrimônio em tempos de incerteza, mas também asseguram um legado financeiro robusto para as futuras gerações, servindo como uma espécie de investimento com rendimento”, acrescenta.
A combinação ainda de dolarização com seguros de vida internacionais poderia oferecer uma proteção dupla: estabilidade monetária e segurança financeira global. Essas soluções são particularmente vantajosas para indivíduos com ativos em diferentes países ou aqueles que buscam estratégias de mitigação de riscos frente a cenários de incertezas políticas e econômicas.
“Considerando a transição no Banco Central, é prudente considerar essas estratégias como parte de um plano de gestão financeira e de risco mais amplo, assegurando a proteção de ativos, além da tranquilidade e do bem-estar de famílias e empresas no futuro”, conclui.