Dados da seguradora apontam mais de 220 mil trocas de mensagens entre beneficiários e psicólogos
Em tempos de isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus, sinais de ansiedade e estresse são características mais percebidas em parte da população. Em março de 2020, início da pandemia, a Bradesco Saúde lançou seu programa de acolhimento, com o objetivo de dar suporte às tensões emocionais dos beneficiários, com foco em ações para tratar a saúde emocional.
Em levantamento realizado pela seguradora até dezembro de 2020, o programa atendeu mais de 200 mil segurados, com a realização de mais de 8,8 vídeos chamadas com psicólogos, além de 228 mil trocas de mensagens via chat entre profissionais e beneficiários. Com 25 empresas participantes, o serviço recebeu avaliação de 4,89 (total de 5,0), o que demonstra como o atendimento a distância tem sido um diferencial para cuidar da saúde mental dos beneficiários.
Segundo dados recentes da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, mais de 575 mil profissionais brasileiros foram afastados em 2020 por auxílio-doença e aposentadoria por invalidez devido a transtornos mentais e comportamentais. Uma alta de 26% em relação ao ano de 2019. Além disso, o número de empresas brasileiras que buscam serviços de psicologia para seus trabalhadores passou de 2,2 milhões, antes da pandemia, para 8,1 milhões, após a Covid-19. No geral, o número de consultas cresceu de 6 mil para 14 mil no mesmo período, segundo levantamento feito pela empresa de consultoria em recursos humanos Mercer Marsh Benefícios.
“O programa da Bradesco Saúde, além de atender e monitorar a saúde emocional dos participantes, contribui para a redução do absenteísmo e, consequentemente, no aumento da produtividade. Esse monitoramento é essencial para garantir assistência contínua e evitar a evolução de doenças”, afirma Thaís Jorge, diretora da Bradesco Saúde e Mediservice.