Pix e Open Finance são as ferramentas que vão moldar o futuro financeiro

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O Pix e o Open Finance estão redesenhando o cenário financeiro brasileiro. Desde seu lançamento, essas ferramentas se tornaram protagonistas na modernização do setor, promovendo acesso facilitado a transações e serviços bancários. Para 2025, especialistas apontam que a expansão e a evolução tecnológica dessas plataformas trarão impactos profundos na economia e no cotidiano dos brasileiros.
Lançado em 2020, o Pix alcançou rapidamente a posição de principal método de pagamento no Brasil, movimentando R$ 26,5 trilhões em 2024, segundo o Banco Central (BC), com um crescimento de 54% em relação ao ano anterior. A expectativa é que, em 2025, o sistema evolua com a introdução do Pix Internacional, permitindo transações instantâneas entre países e ampliando o alcance de exportadores e importadores.
Já o Open Finance, que permite o compartilhamento de dados financeiros entre instituições, têm registrado adesão crescente. De acordo com dados do estudo “Evolução do Open Finance no Brasil”, da consultoria internacional BIP, no ano passado, foram mais de 37 milhões de consentimentos únicos. O número é 40% maior em comparação a 2023. A perspectiva é de que a tecnologia se consolide como um pilar central para personalização de serviços financeiros, integrando-se a sistemas de inteligência artificial.
Com a popularização dessas ferramentas, a segurança das transações tornou-se tema central. Relatório do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) aponta que os golpes digitais cresceram 19% no último ano, o que reforça a necessidade de investimentos em tecnologias como inteligência artificial e autenticação multifatorial para garantir transações mais seguras.
“A confiança do consumidor é a chave para a consolidação de qualquer inovação no setor financeiro. Tecnologias avançadas não só melhoram a segurança, mas também promovem uma experiência mais intuitiva e confiável”, afirma Lígia Lopes, Sócia e COO da Teros, empresa especializada em automação inteligente de processos via Mundo Open.
Impactos no consumo e no mercado
Além de melhorar a experiência do usuário, o avanço do Pix e do Open Finance tem potencial para impulsionar o consumo, especialmente no comércio eletrônico. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), as vendas no setor devem crescer 20% em 2025, impulsionadas pela confiabilidade e facilidade dos pagamentos instantâneos.
A democratização do acesso ao crédito e aos serviços bancários também é um fator transformador. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que cerca de 16% da população adulta não possui conta bancária formal. Com o Open Finance, espera-se que milhões de brasileiros sejam incluídos no sistema financeiro, promovendo impacto econômico significativo, sobretudo em regiões historicamente desassistidas.
“O Brasil está liderando um movimento que vai além da transformação tecnológica; estamos definindo novos padrões de inclusão financeira. O impacto dessas ferramentas, quando bem utilizadas, vai muito além das grandes cidades, alcançando comunidades onde serviços financeiros básicos ainda são inacessíveis”, analisa Lígia.
Ela também aponta para o papel fundamental da regulamentação e das parcerias entre os setores público e privado no fortalecimento dessas soluções: “A integração entre inovação, segurança e uma regulação eficaz é o tripé para que o Pix e o Open Finance cumpram seu potencial de transformação. Estamos comprometidos em atuar nesse cenário, criando soluções que unam tecnologia de ponta e impacto social.”

 

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