Apesar de estarmos no meio de uma pandemia e cumprindo medidas de isolamento social, na última sexta-feira, menos de uma semana após ter sido criado o Comitê de Inovação da PFJ Concessionária de Saúde, foi iniciado um programa de ensino com o objetivo de qualificar funcionários, supervisores e corretores de seguros da empresa.
Uma das metas traçadas pelo Comitê de Inovação é ampliar a base de corretores e para um dos sócios da PFJ Assessoria e Corretagem de Seguros, Fábio Faria. “O plano de benefícios que estamos estruturando para os corretores será um grande diferencial. Queremos liberar os corretores cada vez mais para o processo de negociação e fechamento. Entendo que o papel principal dos corretores é vendas e para que eles possam se dedicar e melhorar suas performances, é fundamental que a PFJ fique responsável por todo backoffice. Vamos focar em três pilares conforme nossa primeira reunião: gestão de pessoas. Entendemos que precisamos realizar uma mudança cultural em nosso negócio. Todos precisam ter claro que somente um time de excelência alcança os melhores resultados. Marketing e Tecnologia. Vamos trabalhar para oferecermos mais que leads (potenciais clientes vindos da internet) para nossos corretores. Temos claro que a produtividade é vital e queremos entregar leads qualificados e para isso estamos estruturando uma “célula de nutrição” para que os corretores sejam mais efetivos. Isso já é desenvolvido pelo Arley na corretora dele e funciona bem de acordo com os números e resultados que analisamos. Processos. Para que tudo funcione, estamos revendo nossas estrutura, modelo de negócios e redesenhando processos”, informou.
De acordo com Arley Boullosa, convidado pelos sócios da PFJ Assessoria e Corretora de Seguros para compor o Comitê, “Não poderia ser diferente. Inovar é fazer o novo e não tem relação exclusiva com tecnologia. Crises trazem insegurança e instabilidade, mas também é preciso enxergar oportunidades e sair na frente. Enfrentaremos um processo de dor econômica que vem em três ondas. Tivemos a primeira que foi a parada imediata onde grande parte da economia simplesmente parou devido às medidas e a necessidade do isolamento social. A segunda está acontecendo e irá se prorrogar pelos próximos três meses e diz respeito ao desemprego. Paradas as empresas não tem caixa e não tem condições de manter o quadro funcional anterior à crise. Com previsões negativas para o PIB, e a estimativa é de uma retração de até 6%, vem o desemprego. Em seguida vem a terceira onda que é o corte nos investimentos. Empresas já engavetaram seus projetos de ampliação e crescimento. O que queremos fazer é quebrar a lógica e investir em ações que prepare a PFJ para o período pós crise. Entendemos que quem estiver melhor preparado vai sair na frente e conseguir se recuperar, crescer e aumentar o market share”, explicou.
Boullosa informa que tudo que é feito em uma empresa e uma corretora não é diferente, deve ter foco em melhoria de resultados. “Testar, errar, testar, acertar, corrigir rápido, mudar, testar novamente. É isso que precisamos fazer. Medir absolutamente tudo para chegarmos a um modelo que nos permita crescer. Quanto mais exercitarmos as mudanças e identificarmos o que efetivamente funciona, mais próximos estaremos do nosso objetivo que é ter uma operação melhor para todos. Teremos sucesso quando observarmos crescimento de resultados, receita, novos corretores e uma operação que possa servir de benchmarketig para outras concessionárias”, concluiu.
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