Durante o Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, Superintendente da Susep pede mais ousadia ao setor

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Como uma homenagem em prol da valorização da categoria dos corretores, Joaquim Mendanha entregou, ao presidente da Fenacor, a identidade profissional do corretor de seguros ‘número 1’

“A palavra que está faltando ao mercado é ousadia. Dependemos, sim, de agentes econômicos, mas o mercado precisa voltar às origens e trabalhar em conjunto para que ele possa responder às necessidades do consumidor final”. Com essas palavras, o titular da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Joaquim Mendanha de Ataídes, marcou o posicionamento da autarquia durante a abertura do 20° Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, promovido pela Federação Nacional dos Corretores (Fenacor), em Goiânia (GO), na noite desta quinta-feira, 12 de outubro.

Em sua fala, Joaquim Mendanha anunciou que, no máximo em 20 dias, a Susep apresentará ao mercado a solução final sobre o seguro popular de automóveis. O ‘auto popular’ foi regulamentado em 2016 pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), mas ainda não deslanchou. Segundo Joaquim Mendanha, o aprimoramento do produto é um ponto crucial no combate ao mercado marginal, a chamada proteção veicular. “A Susep também tem o papel de agente de fomento do setor de seguros e precisa criar um ambiente favorável para o desenvolvimento da indústria”, destacou.

Ao término do seu pronunciamento, Joaquim Mendanha convidou o anfitrião do evento, o presidente da Fenacor, Armando Vergílio, para receber a carteira de identidade profissional do corretor de seguros ‘número 1’. O gesto foi uma mostra simbólica do trabalho que a Susep vem desenvolvendo, junto ao seu órgão auxiliar, o Instituto Brasileiro de Autorregulação do Mercado de Corretagem de Seguros, de Resseguros, de Capitalização e de Previdência Complementar Aberta (Ibracor), em prol do resgate da valorização da categoria dos corretores de seguros.

A importância dos corretores de seguros para a expansão do mercado foi destacada por todos os líderes do setor de seguros e representantes do Governo que participaram da solenidade de abertura do evento. O presidente da Fenacor, Armando Vergílio, ressaltou que o cenário e os desafios de hoje são bem diferentes dos que foram apresentados há 20 anos, em 1997, quando Goiânia sediava a décima edição do Congresso, mas que é necessário sair da zona de conforto porque, segundo ele, a inovação é um caminho sem volta. “Estamos aqui para identificar riscos, ameaças e oportunidades para definirmos juntos novas soluções que respeitem regras e direitos”, pontuou Vergílio.

Susep e inovação

Na programação do Congresso estão em debate temas pautados na vertente ‘O setor de seguros na era digital’, que também estão alinhados com a agenda de trabalho da Susep. Amanhã, sábado, 14 de outubro, o superintendente da autarquia, Joaquim Mendanha, integrará o painel “O setor e seguros frente a frente com a realidade”, quando destacará as atuais diretrizes básicas da Susep. Em julho deste ano, a autarquia criou a sua Comissão Especial de Inovação e Insurtech com o objetivo de discutir com entidades e instituições representativas do setor como as transformações tecnológicas estão impactando o mercado de seguros.

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