Demanda por seguros de autos no Brasil cresce 2,27% em janeiro

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No mês de janeiro, a demanda por seguros de automóveis cresceu 2,27% na comparação com dezembro do ano passado. E na comparação de 12 meses o crescimento foi de 17,39%. Os dados são do Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS). O indicador mede mensalmente o comportamento e o volume das consultas na plataforma da Neurotech, empresa pioneira em soluções de inteligência artificial aplicadas a seguros e crédito.
Na comparação mensal, quase todos os Estados analisados separadamente pelo índice apresentaram crescimento, com exceção do Rio Grande do Sul, (-5,56)%, e Paraná (-3,16). O ranking de altas ficou assim: Rio de Janeiro (8,41%), São Paulo (5%), Minas Gerais (2,41%). Nos últimos 12 meses, três estados apresentaram queda de demanda: Minas (-5,56%), Rio de Janeiro (-2,56%) e Paraná (-2,13%). Já Rio Grande do Sul e São Paulo , registraram incremento de 3,03% e 0,96%, respectivamente.
Criado em fevereiro do ano passado, o índice é baseado em volume de cotações e veio da demanda do setor em ter um indicador confiável que demonstrasse qual o apetite do brasileiro em assegurar o seu veículo. “Nem todas as consultas registradas são efetivadas, pois a aceitação da apólice depende de diversas variáveis de risco que vão impactar no seu valor. O INDS dá um direcionamento do momento do mercado, o que impacta na estratégia das seguradoras”, ressalta Daniel Gusson, head comercial de Seguros da Neurotech.
Gusson explica que o momento do mercado segurador é marcado pelo forte aumento dos preços dos seguros, acima da inflação. Em grande parte, a elevação está relacionada à valorização dos usados, que impactou a tabela Fipe, além do interesse da população em renovar o seguro dos veículos. Em alguns casos, os valores dos seguros chegaram a triplicar de preço.
“O INDS têm crescido mês a mês. Isso significa que as pessoas estão buscando ou contratar um seguro novo para seu veículo ou tem interesse em renovar ou trocar de veículo”, explica. Ele acredita que a demanda deve crescer este ano, mas de forma moderada, pois ainda há o comprometimento da renda dos brasileiros e a venda de novos veículos é impactada pela elevada taxa de juros, que impacta o custo dos financiamentos.
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