CNseg: resiliência e diversificação mantêm crescimento do setor

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Confederação das Seguradoras espera fechar 2018 com crescimento nominal de  3,1% e quer setor de seguros  no centro das políticas macro e microeconômicas

 

O setor segurador manteve a sua trajetória de crescimento apesar da retomada ainda tímida da economia. De acordo com o balanço realizado pela CNseg, a Confederação das Seguradoras, em 2018, o setor projeta arrecadação de R$ 442,1 bilhões, fechando o ano com crescimento nominal de 3,1%. Em 2019, a previsão é de nova expansão, algo entre 6,3% e 8,4%, permanecendo no território positivo por seguidos anos. Na última década, por exemplo, o setor acumulou uma taxa média anual de crescimento nominal de 12,8%. No ranking mundial, o Brasil é o 12º país em arrecadação e o 1º na América Latina.

 

— Os números revelam que o setor segurador conseguiu mostrar sua força mais uma vez apesar do cenário desafiador. Isso acontece porque temos vocação de resiliência. E houve reposicionamento de produtos, diversificando o mercado, como a maior penetração de seguros de vida risco, residencial e garantias judiciais. Além da média de crescimento, é preciso olhar as mudanças entre os ramos de seguros. Apesar de toda a crise, somos responsáveis, entre outros, por mais de 47 milhões de beneficiários de planos de assistência médica e 13 milhões de pessoas que têm planos de previdência coletivos ou individuais. Por isso, quando se fala de reforma da Previdência, qualquer que seja sua abrangência, é preciso levar em conta o setor privado. Precisamos estar no centro das políticas macro e microeconômicas— analisa Marcio Coriolano, presidente da CNseg, lembrando que esses números ainda podem crescer muito diante do potencial do mercado.

 

Coriolano aponta a recuperação da infraestrutura como outro grande desafio a ser enfrentado, e que a aprovação do Seguro Garantia, previsto no PL 1292/95, pode ter um papel importante para destravar o setor. O setor de seguros dispõe de ativos para garantir os riscos assumidos da ordem de R$ 1,2 trilhão, equivalentes a 25% da dívida pública brasileira, montante que o posiciona entre os grandes investidores institucionais do País. Com movimento de receitas que já representa 6,5% do PIB brasileiro, o setor tem potencial para crescer ainda mais. “Estamos na 45ª posição do ranking mundial em consumo per capita, o que está em descompasso com a economia brasileira, a oitava maior do planeta”, ressalta o presidente da CNseg.

 

Coriolano lembra que importantes avanços regulatórios contribuíram para esse cenário. “A Susep, assim como a ANS, vem trabalhando para promover um ambiente mais estável e saudável”, reconhece, ao citar alguns exemplos, como o avanço dos seguros contra riscos cibernéticos, o novo marco regulatório da capitalização e o avanço da análise de impacto regulatório.

 

As perspectivas para 2019 são melhores: “A tendência, com um novo governo, é que os agentes tomem decisões de consumo e investimento mais eficientes. Já temos indicativos da melhora na confiança de empresários e de setores importantes como o de óleo e gás, por exemplo”, observa. E acrescenta: “Nosso objetivo é contribuir com medidas concretas, propostas pelos especialistas do mercado segurador, para a superação dos desafios que estarão diante dos eleitos a partir de 2019, como o ajuste fiscal e o encaminhamento das reformas previdenciária e tributária.”

 

Coriolano reforça que a CNseg está pronta para colaborar para a superação dos grandes, complexos e diversificados desafios que se desenham em nossa sociedade, como os da longevidade e os decorrentes das mudanças climáticas. “O setor segurador é parceiro fundamental para contribuir com a agenda social e econômica do novo governo. Tem propostas e produtos capazes de cooperar com as demandas que surgirão, como a previdência privada e os investimentos em infraestrutura”, sublinhou o presidente.

 

Setor segurador em números

 

Conjuntura CNseg

 

A CNseg aprimorou os levantamentos e estudos que realiza sobre o desempenho do setor segurador. Agora, a cada  trimestre, passará  a apresentar análises de desempenho mais robustos, articulando dados, informações, cenários socioeconômicos e seus impactos para o setor.

 

Essas importantes análises integram a nova Conjuntura CNseg – publicação digital que objetiva figurar entre as mais importantes do mercado, seguindo tendência adotada por outros segmentos da economia brasileira. A Confederação entende que o aprofundamento analítico do setor segurador é absolutamente relevante para a compreensão do seu alcance. Além do seu público interno, a publicação pretende abastecer de informaçōes a imprensa, os organismos públicos e as entidades de pesquisa e desenvolvimento afetas ao nosso segmento.

Essas importantes análises integram a Conjuntura CNseg – nova publicação digital que objetiva figurar entre as mais destacadas do mercado, seguindo tendência adotada por outros segmentos da economia brasileira. Para a Confederação, o aprofundamento analítico do setor segurador é absolutamente relevante para a compreensão do seu alcance. Além do seu público interno, a publicação vai fornecer informações à imprensa, aos organismos públicos, às entidades de pesquisa e desenvolvimento ligadas ao setor.

 

A iniciativa também divulgará, mensalmente, conforme a disponibilidade de dados, análise restrita ao comportamento dos segmentos de Seguros de Danos e Responsabilidades, Coberturas de Pessoas, Saúde Suplementar e Capitalização.

 

A Conjuntura CNseg inclui, ainda, projeções estatísticas e artigos de interesse setorial, além de colunas fixas sobre temas jurídicos e regulatórios relevantes

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