O lucro líquido da BB Seguridade fechou o primeiro semestre na marca de R$ 3,7 bi, volume 37,3% superior ao registrado no 1S22 e que, agora, passa a ser o novo recorde semestral da companhia.
Esse resultado foi impulsionado, principalmente, pelo desempenho comercial em seguros, previdência e capitalização, melhora da sinistralidade e crescimento do resultado financeiro.
Considerando apenas o período de abril a junho deste ano (2T23), o lucro líquido alcançou R$ 1,8 bilhão, registrando crescimento de 30,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
Na visão 1S23 x 1S22, a expansão de 32,0% do resultado operacional gerencial, líquido de imposto, explica a maior parte do crescimento do lucro, com retração expressiva da sinistralidade do seguro agrícola e forte evolução das vendas dos seguros prestamista e rural, além das captações em previdência e em capitalização.
Já o resultado financeiro gerencial consolidado, líquido de impostos, de todo o grupo – BB Seguridade e suas investidas – atingiu R$ 714, 3 milhões no semestre. O desempenho representa uma expansão de 79,2% no comparativo com o 1S22.
Alguns dos principais fatores que contribuíram com esse aumento foram a deflação do IGP-M, que reduziu o custo do passivo dos planos de benefício definido, e, pelo lado da receita, o aumento da taxa de retorno das aplicações e a expansão do saldo médio de ativos financeiros.
Mantendo seu histórico de alta remuneração do capital aos acionistas, a BB Seguridade distribuirá R$ 3,2 bilhões em dividendos, o que representa 86% do lucro líquido registrado no semestre.
Destaques:
- Seguros: crescimento de 16% eleva volume de prêmios emitidos a R$ 7,7 bi
No acumulado do ano, o volume de prêmios emitidos registrou evolução em todas as linhas de negócios e superou o guidance da Companhia, impulsionado principalmente pelo aumento de 49,9% no prestamista, com expansão das vendas e redução dos cancelamentos. Na comparação com o 1S22, houve aumento de 64% nos prêmios emitidos via parceiros, o índice de churn do seguro de vida caiu 15% e o nível de satisfação do cliente nesse segmento aumentou 18,1 p.p.
- Previdência: contribuições chegam a R$ 27 bi, com aumento de 9,5% no semestre
A captação líquida ficou positiva em R$ 2,2 bilhões no 1S23, ante resgate líquido de R$ 748 milhões no primeiro semestre do ano passado, impulsionada pelo aumento das contribuições (+9,5%), pela queda do índice de portabilidade (-1,0 p.p.) e pela melhora do índice de resgate. Como consequência, as reservas tiveram alta de 12,4%, contribuindo para uma expansão de 4,3% nas receitas com taxa de gestão. No período de janeiro a junho, a previdência registrou incremento de 6,3% na base de clientes. Já o NPS (Net Promoter Score) evoluiu 14,1 p.p., na comparação Junho/23 x Junho/22.
- Capitalização: arrecadação ultrapassa R$ 3 bi, com mais vendas de títulos PU e expansão da base PM
A arrecadação com títulos de capitalização cresceu 18,4%, movimento explicado pelo aumento das vendas de títulos de pagamento único e pela expansão da base de títulos de pagamento mensal, que gerou maior volume de recorrência em relação ao 1S22. Com relação à base de clientes, houve incremento de 13,1% e o nível de satisfação também aumentou (+9,4 p.p. na comparação com o 1S22).