Joaquim Mendanha destacou a agenda regulatória do órgão na sua gestão e antecipou alguns temas prioritários para o próximo ano
“A Susep tem procurado manter um diálogo permanente com o setor”, disse o titular da Superintendência de Seguros Privados, Joaquim Mendanha de Ataídes, observando que, tanto o colegiado da autarquia como os servidores da Casa, sabem a importância da atuação do órgão para a evolução do setor de seguros. As palavras foram ditas durante o tradicional almoço das lideranças do mercado segurador, promovido anualmente pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), e que aconteceu nesta quarta-feira, 13 de dezembro, no Rio de Janeiro.
Em sua fala, Joaquim Mendanha ressaltou que o trabalho desenvolvido pela diretoria da Susep e pelo quadro técnico da autarquia desde o início da sua gestão, em julho de 2016, até hoje, já resultou em 21 circulares editadas ao mercado supervisionado. Ele também citou que, na próxima terça-feira, dia 19 dezembro, à ocasião da última reunião do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), a autarquia apresentará oito importantes votos para a agenda regulatória e de fomento do setor de seguros.
Caso todos os votos sejam aprovados, de julho do ano passado até o final deste ano, a Susep terá aprovado 19 resoluções junto ao CNSP. Na pauta da próxima semana, destacam-se temas como, o seguro popular de automóveis (o auto popular), o seguro funeral, o seguro de Responsabilidade Civil do Explorador ou Transportador Aéreo (Reta), o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (Dpvat) e meios remotos.
Joaquim Mendanha também aproveitou a oportunidade para reiterar que a Susep, além de ser um órgão de regulação e de supervisão do Governo, também é um órgão de fomento para o setor. Em relação ao próximo ano, ele disse que “2018 já começou na Susep” e antecipou alguns temas prioritários que já estão na agenda da autarquia como, o seguro rural, o marco regulatório do microsseguro, o desenvolvimento do mercado de anuidades, o registro eletrônico de apólices e o custo de regulação, segundo ele, uma orientação do Ministério da Fazenda.
Por fim, Joaquim Mendanha sinalizou que esse conjunto de medidas tem como objetivo beneficiar o consumidor de seguros com cada vez mais opções de proteção para as suas famílias e patrimônios. O titular da autarquia concluiu a sua fala ressaltando a importância da manutenção do diálogo do órgão supervisor e regulador com as entidades representativas do setor de seguros. “Que os líderes desse setor continuem conversando. Como eu já disse, o Brasil nunca precisou tanto de líderes. Da parte do órgão regulador, nós temos levado muitas questões deste mercado para o Ministério da Fazenda. Levado o setor de seguros para a mesa do Governo”, encerrou.