Serviço auxilia transportadora a evitar acidentes dentro das cidades

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Quando falamos em seguro de Transportes, uma ferramenta pouco utilizada é o “Planejamento de Rota”, que tem como finalidade oferecer maior organização do cronograma de entregas e analisa todas as alternativas para a realização das mesmas. Sendo considerado um serviço voltado para facilitar a estratégia do negócio, por reduzir desperdícios favorecendo a maximização do lucro, geralmente é utilizado como diminuição das chances de roubos. As transportadoras não costumam se interessar pelo Planejamento de Rota, quando o veículo não transporta cargas de maior valor agregado.

A Gerente de Transportes da Argo Seguros, Mariana Miranda, alerta que esse planejamento deve ser feito em todo tipo de carga. “Atualmente, se pensa em roteirização apenas com o objetivo de evitar roubo e apenas quando o veículo já possui alguma tecnologia de monitoramento. Porém, o ideal é fazer em todos os momentos, para qualquer tipo de carga, justamente para evitar acidentes como vimos recentemente em São Paulo”, ressalta.

A executiva se refere ao acidente fatal que vitimou a juíza Adriana Nolasco da Silva, que faleceu no último dia 20 de novembro, após ser atingida por um pedaço de concreto que caiu de um viaduto na avenida do Estado. Na ocasião, um caminhão bateu contra a estrutura, causando a queda de destroços que acabaram acertando o carro onde estava a vítima. Infelizmente, esse acidente se soma a vários outros que acontecem todos os meses em São Paulo. Somente entre janeiro a outubro deste ano, já foram 26 choques de caminhões em pontes e viadutos na capital paulista. O que mais chama atenção, no entanto, é que o serviço de Planejamento de Rota poderia facilmente evitá-los.

“Por todos esses motivos, fica claro a importância do serviço de Planejamento de Rota. Ao contratar um transportador, certifique-se dos procedimentos adotados para não correr o risco de ter a sua marca exposta de maneira negativa por causa de um simples acidente, que poderia ter sido facilmente evitado. Vale lembrar que o dono da mercadoria  também pode ser responsabilizado neste tipo de situação”, alerta a executiva.

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