Os números parciais de 2017 divulgados na Carta de Conjuntura de setembro do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores no Estado de São Paulo) demonstram que a vitalidade do setor está no seguro de pessoas.
De acordo com a análise da entidade, o crescimento está em 11% contra a previsão de inflação de 3% para o ano. Na soma do faturamento até agosto deste ano as cifras alcançam R$22,5 bilhões frente a R$ 20,2 bilhões registrados em 2016.
A evolução do faturamento dos seguros de pessoas (sem o ramo VGBL) sustentou um crescimento de 7% durante o triênio, 2013, 2014 e 2015. O efeito da crise só foi sentido pelo mercado em 2016, quando o percentual marcou 4% de crescimento. Em termos acumulados nestes quatro anos, a variação estimada do faturamento do seguro de pessoas de 2013 para 2017 é de 32%.
Para o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, os resultados positivos do setor denota que o mercado tem se apresentado resiliente ao enfrentar as dificuldades e ainda manter um crescente. “Mesmo o País vivendo possivelmente uma das maiores recessões da sua história, o seguro de pessoas tem conseguido superar as taxas de inflação”, diz Camillo.
Nos ramos elementares, o faturamento passa de 5% para 8%, respectivamente, com e sem DPVAT. A receita de 2017 com oseguro de danos foi de 46,2 bilhões frente a R$ 43,8 bi, sem a computação de DPVAT. Entanto, foi sem os números do DPVAT que o ramo registrou 8% de aumento na relação com as cifras de 2016.
A rentabilidade do setor sofreu com a recessão, segundo os números trazidos na Carta de Conjuntura, as seguradoras registram -11% de lucro líquido nos anos base 2015/2016. Os valores caíram de R$ 19,7 bilhões para R$ 17,5 bi.
No âmbito das projeções, as estimativas de crescimento para 2017 é alcançar R$ 289 bilhões.
Nos últimos anos, as reservas têm tido a mesma taxa de variação de anos anteriores. Ou seja, no mínimo, de 15% a 20% ao ano, estimado para 2017.