A Superintendência de Seguros Privados (Susep) participou nesta quinta-feira, 16 de março, do evento de lançamento do Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros, Previdência Aberta, Saúde Suplementar e Capitalização (PDMS), em São Paulo.
O PDMS é resultado de um trabalho realizado ao longo de seis meses por entidades supervisionadas pela Susep e pela ANS, representadas pelas quatro Federações que compõem a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) – FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde, FenaCap – e por corretores de seguros, por meio da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), e reúne metas e mudanças a serem realizadas pelo setor até 2030.
O Plano envolve 65 iniciativas, divididas em quatro eixos temáticos: 1) Imagem do Seguro; 2) Canais de distribuição; 3) Produtos; e 4) Eficiência Regulatória e seu principal objetivo é ampliar a participação de parcela da sociedade brasileira atendida pelos diversos produtos dos mercados de seguros, previdência complementar aberta, capitalização e saúde.
O superintendente interino da Susep, Carlos Queiroz, participou da solenidade de abertura e parabenizou a CNseg pela elaboração do PDMS. “É um direcionador importante para os mercados supervisionados pela Susep e pela Agência Nacional de Saúde (ANS)”, comentou. E reforçou a importância de planejar o desenvolvimento, dirigindo-se ao Secretário da Secretaria de Reformas Econômicas (SRE) do Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa Pinto, que também participava da solenidade. “A Susep tem relacionamento estreito com a Secretaria e isso converge muito com este momento de planejamento, de pensar o desenvolvimento, o crescimento, a ampliação da cobertura do seguro para a população brasileira. É muito bom e sintomático que a Susep esteja sob a supervisão da SRE porque, de fato, há que se reconhecer que temos muito o que melhorar e nos desenvolver, por isso planejar e reformar é fundamental”.
Queiroz comentou que a minuta do PDMS foi apresentada à Susep em fevereiro pelo presidente da CNseg, Dyogo Oliveira. “É um excelente plano, baseado em quatro eixos importantes e que conversam com a principal missão da Susep, expressa no Decreto Lei 77/66, que diz que o controle do estado se exercerá no interesse dos segurados e beneficiários dos contratos. Devemos sempre desenvolver este mercado tão importante, que faz captação da economia popular, que é responsável por financiar um quarto da dívida pública. Fico muito satisfeito em saber que o plano foi definido pensando no consumidor, naquele que financia este mercado, naquele que busca os contratos que são emitidos pelas seguradoras e intermediados pelos corretores, regulados e supervisionados pela Susep, pessoas que buscam proteção para seus patrimônios, familiares, empresas, para a infraestrutura do país”, declarou.“Agora é o momento de olhar para a frente. Planejar é importante, executar é mais ainda. Enquanto servidor efetivo, posso garantir que a Susep fará seu papel para que o Plano seja efetivamente executado e que, em 2030, comemoraremos com os objetivos atingidos”.
O superintendente interino também comentou sobre o momento de transição da Susep. “No começo do ano fui designado para assumir a gestão da instituição da qual faço parte há 12 anos e não podia dizer não para minha casa. Foram três meses de muito esforço e responsabilidade, e agradeço aos colaboradores da Susep, que sempre foram reconhecidos pelo comprometimento e dedicação, por todo o apoio para mantermos a autarquia funcionando perfeitamente. Foi uma oportunidade importante para que o corpo técnico pudesse mostrar que é capaz de gerir sua própria casa”, frisou Queiroz. “Também agradeço a compreensão das supervisionadas e entidades do mercado, pois fui muito bem recebido e compreendido. Meu foco foi fazer com que a Susep seguisse funcionando neste período. Muitas novidades serão apresentadas pelo corpo técnico da Susep ao próximo superintendente, Alessandro Octaviani, que foi meu professor e que tem tudo para ser um excelente superintendente”, garantiu.