A Superintendência de Seguros Privados (Susep) participou, nesta quarta-feira (21), do Seminário Seguros e Mudanças Climáticas, promovido pelo Centro de Estudos de Infraestrutura & Soluções Ambientais da Fundação Getulio Vargas (FGVceisa). O evento reuniu especialistas nacionais e internacionais para discutir os efeitos da crise climática sobre o setor de seguros no Brasil. Realizado no Salão Nobre da FGV, em São Paulo, o seminário contou com transmissão ao vivo e está disponível no canal do Centro de Estudos no YouTube.
A Susep foi representada pelo Superintendente Alessandro Octaviani no seminário, que também contou com a participação de representantes da academia e do setor segurador. Estiveram presentes Gesner Oliveira, coordenador do FGVceisa; Humberto Moreira, professor da FGV; Bernardo Salanié, professor da Universidade de Columbia (EUA); Sophie Mathes, professora assistente da FGV EPGE; e Luciana Dall’Agnol, superintendente de Sustentabilidade da CNseg.
Durante sua participação, Octaviani destacou a importância do engajamento regulatório frente aos riscos crescentes associados às mudanças climáticas, e lembrou do Grupo de Trabalho “Seguros e Transformação Ecológica”, que atuou, objetivamente, na missão de subsidiar a Susep com elementos capazes de fazer com que os esforços da Autarquia estejam alinhados com o Plano de Transformação Ecológica (PTE) do Governo Federal. “Tivemos o trabalho do GT, com início e fim, mas o tamanho do desafio demanda tornar essa agenda permanente no âmbito da Susep e do CNSP”, afirmou o Superintendente.
A Susep vem tratando o tema com prioridade no Plano de Regulação 2025, que é a principal ferramenta de execução do Planejamento Estratégico Institucional da Autarquia e está alinhado à missão institucional da Susep de promover o desenvolvimento nacional por meio do estímulo aos mercados de seguros, resseguros, previdência complementar aberta e capitalização.
Entre os temas destacados no plano está a cobertura de alagamento e inundação. O objetivo é conhecer o padrão de oferecimento dessa cobertura no seguro compreensivo residencial e estudar mecanismos para ampliar sua penetração no mercado brasileiro.
