Uma das questões abordadas foi como o programa poderá beneficiar os corretores de seguros.
O Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP) promoveu uma nova live, no dia 30 de julho, com a participação do presidente do Conselho de Administração do Grupo Porto Seguro Bruno Garfinkel. O tema em pauta foi o programa social Meu Porto Seguro, que deverá gerar 10 mil empregos temporários. O evento contou com a apresentação do mentor do CCS-SP Evaldir Barboza de Paula e do secretário Nilson Arello Barbosa na seleção de perguntas dos participantes.
Lançado no início de julho com uma das mais importantes ações sociais da iniciativa privada para suprir a carência de emprego durante a pandemia, o programa Meu Porto Seguro foi idealizado pela família Garfinkel. Apesar de o nome coincidir com o da seguradora, o programa utiliza apenas o conceito de “porto seguro”, ou seja, de amparo. Tanto que, segundo explicou Bruno Garfinkel, os recursos para o programa não irão recair sobre o custo operacional ou as despesas da empresa. “Até porque não queremos comprometer a eficiência da Porto Seguro”, disse.
Ele também relatou que a ideia surgiu logo no início do isolamento social, quando a economia dava sinais da paralisação e muitas empresas passaram a demitir. “O que fazer para minimizar os efeitos da pandemia? O desemprego ameaça a todos e, por isso, passamos a refletir sobre um projeto social que pudesse se tornar uma fonte de renda nesse momento desafiador e ainda capacitar pessoas”, disse.
O mentor do CCS-SP quis saber em que estágio estava o programa. Bruno Garfinkel respondeu que já contava com mais de 200 mil inscrições. “Não estamos procurando talentos ou formação acadêmica específica, mas buscamos um extrato da população que represente todas as regiões, etnias e gêneros”, disse. O foco do Meu Porto Seguro, segundo ele, é a capacitação de pessoas para a oferta de produtos que não sejam de seguro ou seguros de baixo tíquete.
Evaldir Barboza trouxe uma questão que tem gerado dúvidas aos corretores. “Quando esse contratado abordar um cliente que já tenha CPF vinculado a uma corretora, o que irá acontecer?” Bruno Garfinkel respondeu que é praxe da seguradora nessas circunstâncias encaminhar o cliente de volta ao seu corretor. “O corretor é o DNA da Porto. Não vamos tirar produtos da prateleira do corretor. Mas, ao contrário, vamos aumentar o leque de produtos para ele”, disse.
Depois de responder perguntas que chegaram pelo canal do CCS-SP, Bruno Garfinkel encerrou sua participação com uma mensagem otimista. “O Meu Porto Seguro não é da seguradora Porto Seguro, é muito maior que ela. Está na hora de o mercado se unir, pois, acredito que seguradoras e corretoras estão vivendo o seu maior momento, aquele que definirá o que seremos daqui para a frente”.
Para o mentor, o programa tem um propósito de inclusão social muito bonito e era necessário colocar os corretores a par da iniciativa. “Agradeço a presença do Bruno e os importantes esclarecimentos que prestou aos corretores, que, hoje, enfrentam inúmeros desafios”, disse Evaldir Barboza de Paula.