Fórum de Diversidade Racial promovido pela AIG discute a inclusão com representatividade e mais oportunidade a profissionais negros

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Com a proposta de discutir as barreiras socioeconômicas da inclusão dos profissionais negros no mercado de trabalho corporativo, o grupo diversidade étnico-racial da AIG DÆRC reuniu corretores parceiros, funcionários e representantes de outras companhias no Fórum de Diversidade Racial. O encontro aconteceu nesta quinta-feira (5), em São Paulo, e marcou o lançamento do grupo, a mais recente mobilização da companhia em favor da diversidade e inclusão.

Ao lado dos profissionais Robson de Oliveira, Advogado do Demarest Advogados; Thays Cristina dos Santos e Hure de Andrade, ambos executivos da Dow e líderes do GAAN (Global African Afinity Network) na companhia, e Marília Melo, sócia da KPMG e uma das líderes do grupo Ebony, de etnias e raças na empresa, Jorge Sousa, responsável pela área de Negócios Públicos na AIG e líder do DÆRC, levantou questões sobre a abertura e desenvolvimento profissional dos negros, oportunidades e conscientização sobre os vieses existentes em nossa sociedade.

Logo na abertura do evento, Fabio Protásio Oliveira, CEO da AIG, destacou a relevância da pauta tanto sob o aspecto interno, em favor da transformação do ambiente de trabalho, quanto do ponto de vista da sociedade. “Na AIG, as discussões de diversidade e representatividade estão cada vez mais maduras e colocadas em prática. Com a questão racial não é diferente. Sabemos do nosso papel como agentes de transformação e queremos fazer a diferença rumo a uma sociedade mais igualitária”, comentou. Fabio afirmou, ainda, que, dentre os mais de 130 grupos de diversidade existentes na AIG em todo o mundo, o DÆRC, no Brasil, é a primeira iniciativa focada na questão racial a existir em outro país fora dos Estados Unidos.

Este, aliás, foi um dos pontos discutidos entre os painelistas e participantes do Fórum: apesar da importância e necessidade de trazer a temática racial à mesa, é, em geral, o assunto mais recente levantando no ambiente corporativo, em comparação com as demais vertentens da diversidade, como gênero, orientação sexual e deficiência. “No Brasil, ainda é comum a percepção de que não existe racismo, daí a complexidade em trabalhar a questão dentro das empresas. É preciso reconhecer a presença estrutural e institucional e promover formas eficazes de combatê-lo, sendo necessário o acolhimento, a capacitação e a retenção dos profissionais negros e negras, para que haja inclusão e representatividade nas instituições”, disse Robson de Oliveira.

Para Marília Melo, “esse tipo de discussão, felizmente, é um caminho sem volta. Os esforços que temos feito é para receber cada vez mais pessoas diversas nas empresas, com uma proporção que reflita a nossa sociedade”. A afirmação foi endossada por Thays dos Santos: “se conseguirmos compartilhar o que aprendemos nas empresas com diferentes grupos da sociedade, conseguiremos a representatividade e, consequentemente, empoderar mais o indivíduo, cada vez mais ciente de seu potencial e das escolhas que pode fazer”.

Entre as iniciativas atualmente em prática pela AIG e também compartilhada pelos painelistas sobre suas empresas, está a frequente aproximação com jovens como uma forma de capacitação e oferta de diferentes opções de carreira, muitas vezes desconhecidas ou consideradas impossíveis. Outras práticas em andamento são processos seletivos obrigatoriamente diversos em todos os níveis e acompanhamento profissional por meio mentoria e aconselhamento. “Somente conseguimos transformar o ambiente empresarial com o apoio e engajamento da liderança. Ela deve ser envolvida na discussão, com compromissos claros”, afirmou Hure de Andrade.

Na AIG, o DÆRC é um grupo de diversidade que nasce alinhado com outros cerca de 130 grupos em todo o mundo. No Brasil, ele completa, ao lado do Women@Work (WOW) Mulheres e Aliados e Diversitas LGBTI e Aliados, um time de funcionários responsáveis pela condução de atividades e programas específicos voltados ao desenvolvimento de uma consciência de inclusão e representatividade na AIG, como foco em um ambiente de trabalho e sociedade mais igualitários e de respeito, em que cada pessoa possa ser ela mesma, independentemente da sua orientação sexual, identidade de gênero, cor de pele ou origem.

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