FENASAÚDE PARTICIPA DE PAINEL SOBRE COMPLIANCE NA SAÚDE DURANTE HOSPITALAR

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O presidente da Federação falou sobre novos modelos de remuneração como forma de combater más práticas

 

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) participou, na última quinta-feira (23/05), do painel da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (ABRAMED) sobre Compliance na Saúde. O painel fez parte da Hospitalar, maior feira de saúde da América Latina. João Alceu Amoroso Lima, presidente da FenaSaúde; Claudia Cohn, presidente do conselho da ABRAMED; o promotor de Justiça Reynaldo Mapelli e o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, Mário Jorge Sushi, debateram sobre “Como diferentes atores da cadeia de saúde podem contribuir na resolução dos conflitos no setor?”, com moderação de Esther Flesch, da Flesch Advogados.

 

A moderadora deu início ao painel chamando a atenção para a importância do compliance no segmento. “Hoje o termocompliance já é bem conhecido, ficando mais fácil o debate da questão. No setor da saúde é um tema bastante relevante, não só na área de corrupção, mas também em outros temas como concorrência, conflitos de interesses, negociações e proteção de dados. Este último, ganhou destaque novamente por causa da lei que entrará em vigor no ano que vem”, destacou Esther Flesch. 

 

João Alceu apresentou novas opções de modelos de remuneração como formas de evitar más práticas. “Hoje fala-se muito na mudança dos modelos de pagamento da rede como forma de reduzir atritos. Os conflitos existem no mundo todo em sistemas públicos, privados e mistos. Novos modelos de remuneração que já estão sendo usados em outros países tendem a ser adotados cada vez mais no Brasil, como forma de combater o mau uso do sistema. Alguns exemplos são  Capitation; Pagamento por performance; Orçamento global; Diagnosis-related groups (DRG) e Bundle. Não existe modelo ideal, situações diferentes exigem soluções diferentes”, afirmou. 

 

Já a presidente do conselho da ABRAMED, Claudia Cohn, falou sobre a má prática que precisa ser combatida e chamou a atenção para as ações educacionais. “Como não podemos mudar as prescrições médicas, podemos adotar a mudança das formas de remuneração, com o incentivo para a realização de exames bem feitos para evitar o retorno evitável. Educação para uma sociedade menos consumerista. Ações que ajudem para que o processo mude efetivamente para uma linha longitudinal de atendimento com foco no paciente”, ressaltou.

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