A economia circular tem ganhado espaço no Brasil como solução sustentável para os desafios ambientais e econômicos em diversos setores, inclusive no mercado automotivo. Atenta a esse movimento, a Allianz Seguros , uma das principais garantias do Brasil e do mundo e detentores de naming rights do Allianz Parque, desenvolvendo um sistema de reaproveitamento de materiais de veículos segurados que sofreram perda total ou parcial. No caso dos automóveis com perda total, a empresa registrada, entre 2023 e 2024, um aumento de 10% no volume de materiais destinados à reciclagem, alcançando 1,4 mil toneladas, o que demonstra um avanço significativo em seus processos de durabilidade.
As iniciativas da Allianz acompanham as tendências ESG. Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) aponta que a reutilização de componentes pode reduzir em até 60% as emissões de gases de efeito estufa associados à fabricação de novas peças. “Estamos constantemente buscando soluções inovadoras para ampliar nossa contribuição à economia circular, reduzir o impacto ambiental e promover a responsabilidade socioambiental no setor de seguros”, afirma Renato Roperto, diretor executivo de Sinistros, Back Office e Contact Center da Allianz Seguros.
Processo estruturado
Em linha com seu compromisso com a sustentabilidade, a Allianz Seguros adota procedimentos rigorosos. Nos casos de perda parcial, a empresa garante que os acordos com as oficinas referenciadas pré-vejam o destino correto das peças e resíduos automotivos. Para cultivar as boas práticas, os escritórios passam por avaliações periódicas de infraestrutura e gestão, e os que tiveram o melhor desempenho recebem um ponto adicional no Programa de Relacionamento com Oficinas da companhia.
Em determinados casos de perda total, a Allianz aciona recicladoras especializadas para garantir o reaproveitamento adequado das peças. O processo inclui o transporte até a recicladora, onde os materiais são descontaminados, separados (aço, alumínio, vidros, plásticos, fios, estofados, entre outros) e encaminhados para indústrias como fundições, siderúrgicas e fabricantes de borracha. “O aço, por exemplo, é derretido e transformado novamente em matéria-prima, enquanto outros componentes retornam à sociedade em forma de novos produtos, como solados de sapatos e peças remanufaturadas. Ao final do processo, a recicladora emite um certificado de destinação do material, garantindo rastreabilidade e transparência na operação”, explica Roperto.
Outro destaque é a reciclagem de vidros provenientes de sinistros cobertos por garantia adicional. A Allianz, juntamente com empresas parceiras, realiza a separação de materiais como metal, borracha e PVB (polivinil butiral), garantindo que 100% da sucata gerada seja reaproveitada. Em 2024, foram recicladas 5,6 milhões de toneladas de vidro, destinadas principalmente à fabricação de novas embalagens para diversos setores.
Impacto social e perspectivas
Além de promover benefícios ambientais, a Allianz Seguros destina os recursos totais obtidos com a reciclagem à ABA (Associação Beneficente dos Funcionários do Grupo Allianz), localizada na comunidade Santa Rita, zona leste de São Paulo, contribuindo diretamente para ações sociais e gerando impacto positivo na comunidade.
“Ao seguir os preceitos de ESG, adotamos uma abordagem integrada, em quais negócios, práticas ambientais e impacto social caminhamos juntos. Dessa forma, criamos um círculo virtuoso em que nossas iniciativas sustentáveis não apenas fortalecem a empresa e os parceiros, mas também geram efeitos positivos na ABA, o principal projeto social da Allianz”, diz Elysangella Nunes, superintendente de Comunicação, Sustentabilidade e Relações Institucionais da companhia.