O Instituto de Longevidade MAG, associação sem fins lucrativos idealizada pelo Grupo MAG que estuda os impactos socioeconômicos do envelhecimento e oferece soluções em prol da Longevidade Financeira da população brasileira, acaba de lançar um e-book gratuito e exclusivo sobre previdência complementar no Brasil.
Gleisson Rubin, diretor da entidade, explica que, tanto para trabalhadores da iniciativa privada, quanto servidores públicos admitidos após 2012, e que tenham remuneração mensal superior aos atuais 5,5 salários-mínimos (teto do INSS), é necessário adotar medidas para evitar a perda de renda na aposentadoria.
“Foi pensando neste perfil de trabalhador que surgiu a previdência complementar. Ela não substitui a Previdência Social, mas pode proporcionar a manutenção e até a ampliação dos rendimentos futuros quando da saída do mercado de trabalho”, complementa Rubin.
Transição demográfica explica necessidade de previdência complementar
As recentes mudanças na composição demográfica da população brasileira indicam que o modelo atual de Previdência Social deve precisar de novos ajustes no futuro. Isso porque a tendência é que o Brasil se torne um país com mais idosos do que crianças em algumas décadas.
Segundo os últimos dados do IBGE, a parcela de pessoas com 60 anos ou mais representa 15,8% da população, comparado a 10,8% em 2010. Durante o mesmo período, o número de crianças e adolescentes (0 a 14 anos) caiu de 46 milhões para 40,1 milhões, uma redução de 12,8%. Se essa tendência de envelhecimento continuar, o sistema previdenciário público, que já enfrenta uma crise, pode tornar-se insustentável.
Neste cenário, quando se trata de aposentadoria, é importante prestar atenção a detalhes que, muitas vezes, passam despercebidos. “Compreender a importância de começar a investir o quanto antes é fundamental. Além disso, é essencial fazer escolhas alinhadas com sua situação atual e seus planos futuros”, finaliza o executivo.
