O IRB(Re) fechou 2023 com lucro líquido de R$ 114,2 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 630,3 milhões apurado em 2022. Houve crescimento de R$ 744,5 milhões na comparação anual. Os números, divulgados hoje (28/03), consideram a Visão Negócio e mostram a evolução do ressegurador, que obteve resultado positivo pelo quarto trimestre consecutivo: R$ 37,9 milhões no 4T23 frente prejuízo de R$ 38,8 milhões no 4T22.
“Nossos números mostram que, trimestre a trimestre, evoluímos de forma consistente nos resultados líquido e de subscrição. Iniciamos 2023 com índice de solvência de 101% e encerramos com 146%, com a geração de resultados do negócio. Trabalhamos para produzir resultados sustentáveis, no longo prazo. É claro que, entre os meses e os trimestres, pode haver uma volatilidade inerente ao negócio. Mas temos confiança que continuaremos evoluindo trimestre a trimestre”, comenta Marcos Falcão, CEO do IRB(Re).
“Em 2024, seguimos comprometidos com a rentabilidade do negócio e controlando os itens que estão sob nossa gestão: preço, despesas e custos. Reportamos, essa semana, de forma positiva, os números de janeiro para a Susep. O lucro líquido foi de R$ 36,8 milhões, com resultado de subscrição de R$ 45,2 milhões, índice de sinistralidade em 55,3% e índice combinado de 97%. Vamos seguir, assim, cada vez mais próximos de nossos clientes e investidores, criando intimidade e melhorando nossos processos e a qualidade de nossos serviços”, completa Falcão.
Resultado de subscrição positivo
O resultado de subscrição do IRB(Re) também avançou e encerrou 2023 positivo em R$ 155 milhões, frente a R$ 1,4 bilhão negativo do ano anterior. A linha rural registrou o melhor resultado, com R$ 216 milhões em 2023 contra R$ 949,9 milhões negativos em 2022. Vale destacar que, no ano passado, o resultado de subscrição no Brasil foi positivo: passou de R$ 893 milhões negativos, em 2022, para R$ 352,8 milhões positivos. Já no exterior, em 2023, o resultado de subscrição evoluiu, mas ainda foi negativo em R$ 197,7 milhões, ante R$ 556,4 milhões negativos em 2022.
Em linha com a limpeza de carteira, que foi acelerada em 2023, o prêmio emitido total caiu 17,4% na comparação com 2022, alcançando R$ 6,521 bilhões. No ano passado, a participação de negócios firmados no Brasil teve alta, alcançando 76% do portifólio. Esse percentual era de 68% um ano antes. Em relação ao volume, houve recuo de 7,4% na comparação com 2022: R$ 4,980 bilhões. O prêmio emitido no exterior, que representou 24% do portifólio, totalizou R$ 1,540 bilhão em 2023, queda de 38,7% em relação a 2022.
“A redução do prêmio emitido total é coerente com a estratégia de melhoria na qualidade de subscrição do IRB(Re). No ano passado, renovamos 83% de todos os negócios que desejávamos manter e seguimos com uma carteira diversificada em nove linhas de negócios. Além disso, a cada quatro novos contratos prospectados, fechamos um. É um sinal importante de que estamos mais próximos dos nossos clientes. Em relação à distribuição de negócios, em 2023, a linha patrimonial segue como destaque, com 37% da carteira”, explica Daniel Castillo, vice-presidente de Resseguros do IRB(Re).
“Nossa estratégia de subscrição continua centralizada no Brasil. No 4T23, os negócios fechados aqui responderam por 82,8% da carteira. Consolidamos a participação no mercado local, alavancando nossas vantagens competitivas. Um passo à frente, refinamos nossa estratégia para, em 2024, concentrar 70% dos nossos negócios no Brasil, 20% na América Latina e 10% nas demais exposições internacionais. Dessa forma, o mercado global continua sendo analisado e mantemos a estratégia de desenvolver negócios não proporcionais, sem assumir grandes exposições. Acredito que temos boas oportunidades na Europa”, completa Castillo.