Observatório Copernicus, da Agência Espacial Europeia, infelizmente confirmou que 2023 foi o ano mais quente desde o começo da série histórica, em 1850. A Aon, multinacional de seguros, resseguros e gestão de riscos elabora periodicamente relatórios detalhando os prejuízos humanos e materiais provocados pelas mudanças climáticas.
Em seu mais recente estudo sobre o tema, o Global Catastrophe Recap Q3, foram registradas perdas globais seguradas decorrentes de desastres naturais que somavam US$ 88 bilhões até o final do terceiro trimestre do ano passado.
Considerando as catástrofes que atingiram apenas o Brasil, os prejuízos entre janeiro e setembro de 2023 somam US$ 555 milhões, sendo US$ 205 milhões correspondentes às chuvas de junho no Rio Grande do Sul, quando foram registradas 16 mortes.
Se somarmos os danos registrados no Brasil em conjunto com outros países, como a seca da região da tríplice fronteira no RS com Argentina e Uruguai, o valor total chega a US$ 11,290 bilhões.
Tabela com os dados locais, que também constam na página 17 do relatório (linkado abaixo):
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Clique aqui para acessar o “Q3 Global Catastrophe Recap”, que destaca os principais números relacionados às perdas provocadas por desastres naturais até setembro deste ano.
A empresa e seus executivos estão à disposição, caso precisem de insumos para pautas nessa temática ou falar com especialistas que podem aprofundar a análise de riscos.