Os seis primeiros meses do ano foram positivos para o mercado de seguros de automóveis. A demanda no período registrou crescimento de 12,38% na comparação com o mesmo período de 2022. Na análise individual, se destacam os estados do Rio Grande do Sul, com aumento de 21,47% e São Paulo com alta de 13,47%. Já os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro registraram aumento de 11,90% e 5,35%, respectivamente. Os dados são do Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS). O indicador mede mensalmente o comportamento e o volume das consultas na plataforma da Neurotech, empresa pioneira em soluções de inteligência artificial aplicadas a seguros e crédito.
Em junho, quando comparado ao mês de maio, a demanda se manteve estável com apenas uma queda de 0,33%. Na análise individual dos Estados acompanhados, tivemos pouca variação na comparação com maio. O ranking ficou assim: Rio Grande do Sul (1,48%), Rio de Janeiro (0,40%), Minas Gerais (0,22%), Paraná (-3,58%) e São Paulo (-0,31%).
Segundo Daniel Gusson, head comercial de Seguros da Neurotech, a retração também está relacionada ao menor número de consultas para a comparação dos preços das seguradoras, que passaram a se estabilizar em maio. “O INDS mensura todas as consultas de cotações feitas na nossa plataforma. É preciso ponderar que nem todas as propostas são efetivadas, pois a aceitação da apólice depende de “n” variáveis de risco que vão impactar no seu valor”, explica.
O comportamento errático do INDS registrado nos primeiros meses do ano está relacionado à forte alta dos valores do seguro. Até então, os segurados estavam acostumados a somente renovar o seguro, sem cotar outras companhias, mas começaram a procurar o menor preço. “O produto é muito parecido e, mesmo com o relacionamento com a seguradora, o preço passou a destoar tanto que não fazia mais sentido pagar a mais. Agora há uma acomodação deste movimento”, ressalta.
Na comparação Ano x Ano, junho apresentou crescimento de 10,6% em relação ao mesmo mês de 2022.
Criado em fevereiro do ano passado, o Índice é baseado em volume de cotações e veio da demanda do setor em ter um indicador confiável que demonstrasse qual o apetite do brasileiro em assegurar o seu veículo.