uso da inteligência artificial cresce a cada dia e, na América Latina, o Brasil é o país que mais usa a IA, segundo o estudo “Avanços na cultura organizacional baseada em dados, analytics e IA”, do SAS, feito pelo IDC.
De acordo com o levantamento, no território nacional, 63% das empresas utilizam aplicações baseadas nessa tecnologia, ante uma média de 47% em toda a região. Os setores mais avançados em soluções de IA são o financeiro, o varejo e o de manufaturas.
E no mercado de seguros? Para a Klimber, empresa argentina líder em desenvolvimento de tecnologia para plataformas de seguros digitais, a IA pode ajudar a melhorar a precisão na avaliação de riscos, detectar fraudes de forma mais eficaz, mais rápida e sem viés. Além disso, pode acelerar a automação de tarefas repetitivas, agilizar os processos de sinistros, fornecer uma melhor compreensão dos clientes e permitir uma personalização mais precisa de produtos e serviços.
A recente explosão dos Modelos de Linguagem (LLM) inspirou a empresa a desenvolver novos conceitos de inovação. Atualmente, a Klimber está implementando canais de chatbot de suporte ao usuário, com uma qualidade de serviço em alguns aspectos superior a de um ser humano, capaz de manter uma conversa natural, amigável e precisa com o usuário. Também está instalando serviços de análise da documentação de sinistros e assistências que permitirão o processamento totalmente automatizado no final da jornada. Isso resultará em uma experiência mais rápida e eficiente tanto para o usuário quanto para sua operação, além de uma melhora na precisão das decisões, em busca da redução de riscos.
Como criadores de ecossistemas de desenvolvimento de produtos, a Klimber acredita que a análise de dados pode desempenhar um papel crítico na personalização de seguros de acordo com as necessidades individuais dos clientes. “Ao utilizar técnicas de IA, podemos analisar grandes volumes de dados para identificar padrões e preferências, o que nos permite desenhar produtos e serviços adaptados às necessidades específicas de cada cliente”, diz Nicolas Kuzminski, CDO – Chief Data Officer da Klimber.
Entre tantas tendências, a Klimber aponta quais são as mais esperadas pelas insurtechs quanto ao uso de inteligência artificial para análise de dados.
Automação de processos: a IA pode ajudar a simplificar e automatizar tarefas caras e de baixo valor, permitindo que as insurtechs otimizem suas operações e melhorem a eficiência.
Melhor experiência do cliente: a IA pode ser usada para analisar dados e gerar informações valiosas sobre os clientes, permitindo que as ofertas de seguros sejam personalizadas e melhorando a experiência geral do cliente.
Análise de riscos: a IA pode ajudar as insurtechs a avaliar e gerenciar melhor os riscos, usando algoritmos e modelos avançados para analisar dados históricos e atuais e prever possíveis cenários de risco.
Detecção de fraudes: a IA pode ser uma ferramenta poderosa na identificação de padrões e anomalias que podem indicar possíveis fraudes em sinistros de seguro. Isso ajuda as insurtechs a reduzir custos e melhorar a precisão na detecção de fraudes.
“Embora as tecnologias de análise de dados no setor de seguros tenham avançado significativamente, ainda existem obstáculos a serem superados. Alguns deles incluem falta de qualidade ou acessibilidade dos dados, tecnologias legadas que demoram a se integrar às plataformas da Internet e um setor com uma visão de negócios geralmente tradicional. Nesse sentido, a Klimber é uma ponte e uma facilitadora entre a força do negócio que nos antecede e a velocidade e flexibilidade das plataformas digitais do futuro”, completa Nicolas.