Com a proximidade das férias escolares do mês de julho começam os planos para as viagens em família. É comum organizar tudo para que nenhuma surpresa desagradável atrapalhe os dias de descanso. Proteger os familiares é uma forma de garantir passeios seguros e mais tranquilos. Atualmente, além do cartão de vacinação, outro item indispensável para caso ocorra algum imprevisto é o seguro-viagem.
Uma mala extraviada, um mal-estar durante um passeio ou um incidente no hotel são alguns exemplos de acontecimentos totalmente inesperados que necessitam de suporte e de uma garantia de proteção. “O seguro é uma alternativa para que, em um momento de dificuldade, o cliente tenha um amparo financeiro”, comenta o Diretor Executivo da Corretora de Seguros Bancorbrás, Luiz Carlos Gama Pinto.
O seguro oferece, além das coberturas básicas de despesas médicas e hospitalares, coberturas para extravios de bagagem, atendimento médico e odontológico 24h, despesas judiciais, reembolso por atraso ou cancelamento de voo, custeio de estadia para acompanhantes em caso de emergência médica ou acidente, indenização em caso de morte do segurado, traslado de corpo, dentre outras coberturas.
Dados do mercado
Com a retomada das viagens nacionais e internacionais, a procura e venda do seguro-viagem aumentou no primeiro trimestre de 2022. Segundo dados divulgados pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), na última Conjuntura CNseg, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o produto registrou crescimento de 219%. Luiz Carlos aponta que os números positivos do setor mostram que o brasileiro tem se preocupado cada vez mais com a segurança durante os momentos de lazer. “O seguro-viagem era um item pouco solicitado pelos viajantes, mas nos últimos anos se tornou totalmente relevante, entrando como uma prioridade no planejamento das férias”, finaliza.
Velho continente
O seguro-viagem é obrigatório para os viajantes que estão planejando férias na Europa. Graças ao Tratado de Schengen, um acordo de abertura de fronteiras e livre circulação de pessoas, para visitar cerca de 26 países — incluindo integrantes da União Europeia e quatro não membros — é preciso contratar o serviço, com cobertura mínima de 30 mil euros.