Crianças obesas podem desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes
A obesidade é um mal do século. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que os índices de obesidade e sobrepeso quase triplicaram desde 1975. E, em abril, a D’Or Consultoria, empresa do Grupo Rede D’Or, preparou para o Dia Mundial da Saúde, comemorado em 7 de abril, uma campanha abordando o tema.
O mote “O peso do exemplo” traz o convite para os adultos prestarem atenção na alimentação das crianças e propõe a adoção de novos hábitos. “A campanha mostra o colorido das comidas menos saudáveis e que atraem os pequenos, contudo, ressaltamos que é possível mudar esse olhar desde cedo, por meio da prática dos responsáveis, incentivando o consumo de vegetais e legumes, que também podem ser atrativos ao paladar”, ressalta Victor Davi, gerente de Comunicação e Marketing da D’Or Consultoria.
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a fase intrauterina e os primeiros dois anos de vida são os períodos mais críticos para o desenvolvimento da obesidade. Os dados mostram que quatro em cada cinco crianças obesas permanecerão obesas quando adultas. Atualmente, 25% dos brasileiros adultos (18 anos ou mais) estão obesos e mais de 60% acima do peso.
Obesidade infantil e a prática de atividades físicas
A obesidade infantil ao desenvolvimento saudável das crianças, pode causar má formação do esqueleto, diabetes e doenças cardiovasculares e em muitos casos problemas psicológicos, por sofrerem bullying.
No hotsite da campanha, é possível calcular o Índice de Massa Corporal (IMC), que permite avaliar se a pessoa está dentro do peso que é considerado ideal. Serve também para classificar o grau de obesidade entre leve (30 a 34,9), moderada (35 a 39,9) e grave ou mórbida (acima de 40).
Incorporar pequenos hábitos na rotina como priorizar alimentos in natura ou minimamente processados e iniciar uma atividade física podem mudar este quadro.
Sérgio Hércules, médico e superintendente de Gestão de Saúde Médica da D’Or Consultoria explica que a ausência de atividade física na rotina é um dos pilares da obesidade, tanto na infância quanto na fase adulta. E, antes mesmo da pandemia, mais de 40% dos brasileiros já eram sedentários.
“Evitar o sedentarismo tornou-se uma busca, principalmente, após a mudança de hábitos e de vida causada pela pandemia. De acordo com um estudo da Unesp, as pessoas estão mais sedentárias nos últimos anos. Na pandemia, 30% das pessoas reduziram todo tipo de atividade física, incluindo ações triviais como caminhar até o trabalho”, explica.
Para os pequenos, a atenção precisa ser maior. É interessante ter um olhar crítico ao uso exagerados das tecnologias: tempo que as crianças passam sentados à frente da TV, computador ou nos celulares. Importante que os responsáveis conversem com um pediatra ou nutricionista para adotar e estimular bons hábitos.
Veja mais sobre a campanha, baixe o cartaz e os wallpapers no https://dorconsultoria.com.br/portfolio/o-peso-do-exemplo/