Os gestores diretos recebem avaliação um pouco melhor, mas ainda assim há espaço para aperfeiçoamento
Empregados brasileiros dão notas baixas à alta liderança em aspectos-chave da gestão de pessoas como a habilidade de desenvolver futuros líderes e a demonstração de sincero interesse no bem-estar dos empregados, é o que revela pesquisa realizada pela Willis Towers Watson (NASDAQ: WLTW), uma empresa global líder em consultoria, corretagem e soluções. Os empregados atribuíram notas um pouco mais altas a seus gestores imediatos, embora a pesquisa mostre um espaço significativo para melhorias.
A pesquisa Global Workforce Study – 2016 constatou que somente 54% dos empregados brasileiros confiam no trabalho da alta liderança de suas organizações. Metade dos respondentes acredita que os líderes têm sincero interesse no bem-estar dos empregados, enquanto apenas 48% consideram bom o trabalho feito pela liderança de sua organização no que se refere ao desenvolvimento de futuros líderes.
“Tendo em vista o dinâmico cenário de negócios que vivemos e a natureza mutável do novo ambiente de trabalho, a demanda por líderes corporativos fortes e eficazes está mais alta do que nunca”, afirma Glaucy Bocci, diretora de Gestão de Talentos da Willis Towers Watson para a América Latina. “É preocupante o fato de que um significativo percentual de profissionais não acredita que seus líderes são tão eficazes quanto poderiam ser, uma vez que uma liderança forte consiste em um fator essencial de engajamento dos colaboradores”, complementa Bocci.
Os empregados veem seus gestores imediatos de modo mais favorável: mais de oito em dez (83%) afirmam que seus gerentes os tratam com respeito, e 72% dizem que os gestores lhes atribuem tarefas condizentes com seus conhecimentos e habilidades. Entretanto, a pesquisa mostra que os gestores diretos ainda têm muito o que melhorar. Pouco mais da metade (56%) dos empregados avalia os gestores de forma positiva em relação à clareza na comunicação de metas e atribuições e somente 47% acham justas decisões tomadas em termos de remuneração vinculada ao desempenho. A avaliação cai ainda mais quando o tema é o tempo para lidar com os aspectos do trabalho relacionados às pessoas. Apenas 44% dos participantes do estudo enxergam positivamente o papel dos gestores diretos neste quesito. Uma das principais tarefas dos gestores de pessoas é a gestão do desempenho. No entanto, mais de 70% dos gerentes dedicam a esta tarefa menos de seis horas por ano por empregado. Se os gerentes dedicassem mais tempo a esta atividade, provavelmente conseguiriam desenvolver mais suas equipes. A pesquisa revela baixos resultados nessa área, com apenas 49% empregados afirmando que os gestores atuam como “coaches” e ajudam a melhorar seu desempenho.
“Considerando o papel cada vez mais importante dos gerentes e supervisores na definição do trabalho a ser realizado, na motivação dos empregados e na garantia de um ‘pipeline’ adequado de talentos, muitas organizações têm demonstrado interesse em saber como o comportamento dos gestores afeta o engajamento dos empregados e como eles podem contribuir para ter equipes mais engajadas”, revela Bocci.
Empregadores vêm aprimorando iniciativas de desenvolvimento de liderança
De acordo com o Global Talent Management and Rewards Study – 2016, pesquisa da Willis Towers Watson que avalia a opinião dos empregadores, as empresas no Brasil têm tomado ações para aprimorar seus programas de desenvolvimento de liderança, mas ainda há o que melhorar:
- 62% afirmam que a organização desenvolve líderes que serão capazes de acompanhar as mudanças constantes em termos de necessidades do negócio
- 74% relatam que utilizam, de modo eficaz, um modelo de competência para liderança
- 61% das organizações possuem, hoje, tecnologias para desenvolvimento de liderança e 30% pretendem adotar nos próximos um ou dois anos
“Na medida em que as distrações do mundo digital, as alterações demográficas e o ritmo acelerado das inovações transformam o modo como o trabalho é realizado, as organizações vêm revendo, rapidamente, não somente o que esperam de seus líderes, mas também que passos serão necessários para melhorar suas habilidades relacionadas à liderança. Empregados com líderes seniores e gestores eficazes têm maior probabilidade de serem altamente engajados, e o engajamento está diretamente relacionado ao resultado do negócio, ou seja: quanto maior o engajamento dos seus empregados, melhor será o desempenho da sua empresa” conclui Bocci.
Para mais informações sobre desenvolvimento da liderança, clique no link a seguir e leia o novo artigo da Willis Towers Watson: Reset leadership expectations to engage today’s workforce.
Sobre as pesquisas
A pesquisa global da Willis Towers Watson sobre Gestão de Talentos e Recompensas da (Global Talent Management & Rewards Survey) foi realizada entre abril e junho de 2016, e contou com respostas de 2.004 empresas em todo o mundo, incluindo 140 organizações no Brasil. Os participantes representam uma ampla amostra de setores econômicos e regiões geográficas.
Nosso Estudo Global da Força de Trabalho (Global Workforce Study) envolveu mais de 31.000 empregados selecionados a partir de amostras que representam as populações de empregados trabalhando em horário integral em grandes e médias organizações atuando em diversos setores econômicos em 29 mercados em todo o mundo. Foi realizada online durante os meses de abril e maio de 2016. A amostra do Brasil inclui 1.024 empregados.
Sobre a Willis Towers Watson
A Willis Towers Watson (NASDAQ: WLTW) é uma empresa global líder em consultoria, corretagem e soluções, que auxilia os clientes ao redor do mundo a transformar risco em oportunidade para crescimento. Com origem em 1828, a Willis Towers Watson conta com 40.000 colaboradores apoiando nossos clientes em mais de 140 países. Desenhamos e entregamos soluções que gerenciam riscos, otimizam benefícios, desenvolvem talentos, e expandem o poder do capital para proteger e fortalecer instituições e indivíduos. Nossa perspectiva única nos permite enxergar as conexões críticas entre talentos, ativos e ideias – a fórmula dinâmica que impulsiona o desempenho do negócio. Juntos, desbloqueamos potencial. Saiba mais em willistowerswatson.com.