CNseg: confiança na nova liderança da Susep

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Com a perspectiva de o setor segurador fechar 2021 com crescimento na casa de dois dígitos, após registrar evolução em 2019 e 2020 maior que o dos demais segmentos da economia, com exceção do agronegócio, o Presidente da Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg, Marcio Coriolano, disse acreditar que o setor também terá muito o que comemorar em 2022. A declaração foi feita durante seu discurso na cerimônia de posse do novo Superintendente da Susep, Alexandre Camillo, realizada em 16 de dezembro, no Ministério da Economia, no Rio de Janeiro.

 

Marcio Coriolano integrou a mesa do evento de posse com o Secretário Especial Adjunto da Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Júlio Alexandre Menezes da Silva; o Superintendente Alexandre Camillo, e o Presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros – Fenacor, Armando Vergílio.

 

Segundo o Presidente da CNseg, “vivemos uma ‘revolução silenciosa’, com empoderamento inédito do consumidor de seguros, que precisa ser compreendido pelo supervisor para acertar no posicionamento do mercado, e nos remédios e ações regulatórias para o desenvolvimento sustentável da indústria de seguros”.

 

Ele esclareceu que a “revolução” faz também o setor avançar em relação a outros temas de interesse da sociedade, como o da diversidade, o da educação securitária e o das questões Ambientais, Sociais e de Governança (ASG). E salientou: “A Confederação Nacional das Seguradoras vê com confiança a nova liderança que chega à Susep; liderança que, tem todos os atributos para bem conduzir a supervisão do nosso setor, dando prosseguimento às realizações do legado da Susep e promovendo, junto ao CNSP, algumas correções de rumo entendidas como urgentes”.

 

No evento, o Secretário, manifestou a intenção de o Ministério “atuar sempre em parceria com a Susep e o setor segurador”. Para ele “o setor é reconhecido como muito importante devido aos relevantes recursos que possui, ao seu elevado potencial de crescimento e ao impacto que gera na vida das pessoas”. E disse “reconhecer a necessidade de uma regulação proporcional e adequada e de inovação”.  Mesmo com todos os avanços, ele lembrou “haver ainda uma agenda enorme a ser feita”, relacionada, segundo ele, por exemplo, aos riscos cibernéticos e aos microsseguros, mas também ao seguro garantia. Em sua avaliação, “o Brasil precisa do setor privado atuando na infraestrutura”.

 

O discurso final coube ao novo Superintendente da Susep, Alexandre Camillo, que, emocionado, lembrou que todos ali presentes no auditório, antes de serem atores do mercado segurador, são consumidores, inclusive de seguros. “Aceitei o desafio na Susep por gratidão a um mercado que consolidou meus valores e princípios, e permitiu minha formação acadêmica e minhas conquistas materiais e afetivas. Foi junto a esse mercado que constituí minha família e nada mais justo que externar toda a minha gratidão”, afirmou.

 

Entendendo o mercado segurador como um dos agentes de mudanças pelas quais o mundo atravessa, Camillo disse “ser preciso estar atento a essas transformações e não ser refratário a esses movimentos, sabendo fazer a leitura correta do que a sociedade deseja e auxiliá-la nesse processo”. 

 

Em sua participação na cerimônia de posse, o Presidente da Fenacor, Armando Vergílio, destacou que “a Susep passa a ser comandada por um profissional do setor sério e comprovadamente capacitado”.  E complementou: “O mercado segurador tem imensa expectativa sobre o trabalho que a nova gestão da Susep desenvolverá.”

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