Rio Grande do Sul 22/4/2021 –
Gestão, monitoramento e produção com sistemas IoT já são uma realidade mundial e o Brasil desenvolve ferramentas para que isso se incorpore à indústria nacional.
Em uma década, a integração da vida cotidiana com sistemas digitais cresceu de maneira exponencial. De smartphones a carros com direção autônoma, a tecnologia ganhou tal força e importância no dia a dia que fica quase impossível imaginar como seria um mundo, hoje, sem tais recursos. Tanto é verdade que, devido à pandemia da Covid-19, grande parte das instituições e empresas teve que reformular seus modos de trabalho e produção a partir de um aparato tecnológico sofisticado, com autonomia para realizar tarefas, permitindo que as pessoas se dediquem mais a funções estratégicas e tudo isso considerando a segurança das informações.
A esse fenômeno de integração dos objetos físicos através de redes wireless, bluetooth e inteligência artificial, deu-se o nome de Internet das Coisas, ou Internet of Things (IoT) em inglês. Esse conceito é a promessa de desenvolvimento em diversas áreas da atividade humana e um dos setores que aderem cada vez mais a essa tecnologia é o setor industrial. Com a internet 5G sendo desenvolvida e ampliada para todo o mundo, o mercado para IoT industrial 4.0 é promissor.
Empresas como o Google, multinacional americana de serviços online e software, por exemplo, tem sistemas de IoT em sua essência e a utilizam para apoiar em todos seus processos, desde computação em nuvem, até os mecanismos de busca. No entanto, segundo o portal da Agência Brasileira de Desenvolvimento industrial (ABDI), a indústria representa hoje menos de 10% do PIB do país, o que tensiona o setor industrial para que a inovação seja fator decisivo no que diz respeito ao crescimento econômico do Brasil.
Nesse sentido, instituições com experiência nas mais diversas áreas da indústria se colocam como diretrizes e modelos essenciais para que esse setor cresça. É o caso, por exemplo, do GRUPO ANDRITZ, um grupo internacional de tecnologia que fornece plantas, sistemas, equipamentos e serviços para vários setores, e que hoje conta com uma marca dentro do próprio grupo chamada Metris – ANDRITZ Digital solutions. O conjunto de soluções desta marca tem o objetivo de oferecer um amplo portfólio de soluções digitais e produtos inteligentes de indústria 4.0 ou industrial Internet of Things (IoT). Enquanto o Google representa uma referência em tecnologia para a vida das pessoas, o Metris faz isso para a indústria.
Através da aplicação Metris PIMs, parte de um grande pacote de aplicativos, seu sistema busca oferecer funcionalidades que vão desde a coleta de dados, histórico, monitoramento, análise e suporte para tomada de decisão de APPs. De acordo com as diretrizes da empresa, durante muito tempo, os sistemas responsáveis pela gestão da informação dos processos industriais desempenharam um papel importante apenas como agentes de armazenamento de dados. Considerando os contextos mais antigos, os Metris PIMs da ANDRITZ buscam trazer uma proposta diferenciada, no qual o armazenamento é um dos inúmeros recursos da plataforma e o mais importante é fazer a transformação de dados em informação a partir dela de forma inteligente e rápida.
Desse modo, as ferramentas e suportes para que a indústria 4.0 brasileira tenha crescimento já são realidade para aqueles que lidam profissionalmente com tecnologia industrial como diretores de operações industriais de grandes grupos de indústrias, gerentes, coordenadores, engenheiros, gestores, técnicos e operadores de manutenção, de processo, de produção, de automação, de controle, de instrumentação e de fábrica. Tal crescimento refletirá na inserção do país no grupo de potências tecnológicas e também fará com que o PIB nacional cresça, alavancando a economia do país.
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