São Paulo, SP 24/3/2021 – O método de imersão se fundamenta em estudos acadêmicos que demonstram que a exposição continuada ao idioma favorece o aprendizado.
Identificar o que é mito ou verdade em relação às modalidades de aprendizado pode ser determinante para se obter a proficiência
Existem 1,5 bilhão de pessoas aprendendo inglês no mundo inteiro, segundo o British Council. E espera-se que esse número aumente ainda mais. De acordo com o relatório The English Effect, quase um terço da população do planeta (2,5 bilhões) estará aprendendo inglês no futuro próximo.
Na hora de optar por um curso de inglês, a quantidade de métodos diferentes oferecida pelo mercado pode deixar qualquer pessoa confusa, principalmente se estiver nos estágios iniciais do aprendizado do idioma. Saber identificar qual o mais adequado para os objetivos do aluno torna-se, portanto, fundamental. Qual o melhor: um curso extensivo de inglês ou um intensivo, também chamado de imersão?
Para chegar à resposta, é preciso antes entender as diferenças entre uma modalidade e a outra.
O que são aulas extensivas de inglês?
Esta é a modalidade mais comum de ensino de idiomas. Em geral, é feita com duas aulas semanais, que variam entre uma e duas horas de duração. O resultado da exposição ao idioma ocorre ao longo do tempo.
Usando uma imagem frequente, é como comparar estudar inglês a entrar em uma piscina. Na modalidade extensiva, o aluno vai entrando aos poucos, acostumando-se com a temperatura da água e aprendendo diferentes maneiras de nadar, no seu próprio ritmo. O objetivo do aprendizado extensivo é alcançar a proficiência no longo prazo, com constância. É como diz o provérbio: devagar e sempre. Esta modalidade é indicada para quem não tem muito tempo nem disponibilidade.
O que é um curso de inglês por imersão?
Segundo a mesma imagem da piscina, em um curso de inglês por imersão ocorre um mergulho completo no idioma. O aluno é atirado na água para aprender a nadar. Estuda de modo intensivo, tendo aulas com uma frequência mínima de cinco vezes por semana, com três ou mais horas de duração cada.
O método de imersão se fundamenta em estudos acadêmicos que demonstram que a exposição continuada ao idioma favorece o aprendizado, porque o torna familiar e destrava as inibições. O cérebro se acostuma com a nova língua: em vez de estranha, esta se torna natural. É um modelo semelhante ao de uma criança pequena quando está adquirindo a língua materna.
Qual método funciona melhor?
Há ainda certo preconceito contra os cursos intensivos, alegando que com eles o aprendizado não seria duradouro. Mas, segundo estudos, os dois métodos têm eficiência semelhante. A diferença é que, no caso do curso de imersão, o aprendizado naturalmente ocorre em muito menos tempo. Esse método é indicado para quem precisa de inglês rápido, devido à pressão do mercado de trabalho, uma entrevista de emprego, um exame de proficiência para a faculdade, uma viagem que se aproxima ou qualquer outro motivo pessoal.
O curso intensivo de inglês pode atualmente ser feito por meio de uma viagem a um país de língua inglesa, de um intercâmbio, de aulas presenciais em uma escola ou, ainda, on-line – à distância. A empresária Florencia C. Ayer, de 37 anos, relata que somente com um curso intensivo viu deslanchar o inglês.
“Já tinha estudado em muitas grandes redes de escolas de idiomas, mas não conseguia sair do nível intermediário”, conta ela. “Há dois anos fiz um curso de imersão totalmente on-line em uma universidade do exterior, no Colorado (EUA). Foi fundamental para começar a vender as roupas da minha confecção no mercado externo.” A empresária relata que o fato de o curso ter sido on-line permitiu que tivesse mais tempo para se dedicar e, principalmente, pudesse conciliar os estudos com os compromissos de trabalho.
Ayer não está sozinha. Ela faz parte de um grupo cada vez maior de pessoas que têm pressa em aprender inglês e provocaram o aumento da procura por escolas especializadas na imersão em inglês totalmente on-line. No entanto, a alta do dólar torna hoje por vezes impraticável o custo desse tipo de curso oferecido por instituições estrangeiras, como aquela em que Ayer estudou.
A boa notícia é que mais escolas têm oferecido a modalidade a partir do Brasil. É o caso, por exemplo, da EAC Personnalité, presente em mais de 15 países. Associada às universidades de Cambridge e Oxford, aposta na imersão completamente individual, com aulas particulares. Segundo o site da empresa, o objetivo é melhorar não só as habilidades de comunicação, mas também a confiança para usar de modo adequado a língua inglesa em ambientes profissionais, sociais e acadêmicos.
A possibilidade de concluir em um ano (ou menos) o mesmo curso de inglês que duraria às vezes três anos para ser terminado é atraente para muitos. No entanto, antes de se matricular em um curso intensivo, é preciso saber que, para que a imersão em inglês seja realmente eficiente, o aluno deve se dedicar. Isso é um fato: a modalidade requer no mínimo uma a duas horas diárias de exercícios em casa, a fim de assimilar o conteúdo visto em aula com o professor. Ou seja: de nada vale simplesmente frequentar as aulas. É preciso dedicar tempo diário para reler os materiais e realizar as atividades propostas. A atitude é fundamental. Por isso, é importante escolher uma escola em que as aulas sejam leves, para que o desenvolvimento ocorra sem sofrimento.
Mas o esforço vale a pena. Há indícios de que o resultado final da imersão em inglês seja mais duradouro do que o do aprendizado extensivo – mesmo se depois da conclusão do curso o aluno não tiver mais uma grande exposição ao idioma.
Para saber mais:
EAC Personnalité
www.eacprime.com
Website: http://www.eacprime.com