São Paulo, SP 19/3/2021 –
O setor de Recursos Humanos é um dos mais afetados, pois lida diretamente com a administração dos funcionários, tentando alinhar os objetivos da empresa com o dos colaboradores
As adversidades trazidas pela pandemia do Coronavírus trouxeram diversos questionamentos pessoais. Neste período, a crise afetou não só a economia, como também as relações pessoais e profissionais, além de ter abalado o emocional de muitas pessoas e até a saúde mental em números muito preocupantes. De acordo com uma pesquisa divulgada recentemente pela UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), a depressão e a ansiedade durante a pandemia cresceram em 80%.
Com relação ao ambiente de trabalho, ele já não será o mesmo, e uma prova disso é o resultado da pesquisa “É possível conciliar o Home com o Office?”, do ISE Business School, que revelou que antes da pandemia 65% das empresas nacionais e familiares eram reticentes com a implementação do Home Office, mas agora que tiveram que aderir a modalidade, mais de 80% gostaram do formato. Neste contexto, o departamento de Recursos Humanos é um dos principais agentes de transformação para as empresas, que terão que obrigatoriamente rever todos os seus processos, cultura, relação com as pessoas, comunicação e até sua filosofia. Justamente, por isso, o papel do RH nessa jornada passou a ser um tema muito discutido.
Para Katia de Boer, diretora comercial da Safe Care, empresa especialista em gestão integrada e auditoria do benefício saúde, os líderes devem promover e investir na mudança de mindset da equipe. Competências como inteligência emocional, colaboração, empatia, inovação não serão mais apenas desejáveis e, sim, fundamentais para se viver em uma nova realidade.
Agora, também é preciso pensar nos negócios, na manutenção e na geração de empregos. “É necessário inovar mais do que nunca. As empresas precisam investir em tecnologia e pensar em gente, sempre trazendo soluções humanizadas. Promover ações para controlar gastos – afinal isto é necessário para a sobrevivência das empresas – e combinar isso com a promoção da saúde física e mental dos colaboradores”, comenta Katia de Boer.
Para ela o RH também não deve deixar transparecer de maneira exacerbada seus receios diante dos conflitos, dos problemas financeiros e das crises, pois seu papel é orquestrar mudanças para o bem de todos: empresa e pessoas. “O RH precisará se reinventar, rever processos e olhar para o futuro, oferecendo novas experiências a colaboradores que não são mais os mesmos”, conclui Katia, ressaltando que “é um novo tempo, de aprender e reaprender; de se reinventar, de engajar, de trazer resultados, respeitando a individualidade de cada um e os novos formatos de trabalho e das relações”.
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